Softsul: apoio, fusões e aquisições

José Antônio Antonini - Acabamos de lançar o Programa Transações Corporativas, iniciativa de apoio e fomento a processos de fusão e aquisição entre empresas de tecnologia de informação e comunicação. A Softsul desenvolveu uma metodologia específica que permite acelerar a fase preliminar, na qual se faz a valuação das empresas, assim como os estágios seguintes, nos quais se estrutura a governança das novas organizações.

Antonini – O programa incluirá ações de estímulo à capitalização das novas empresas formadas por meio de linhas de financiamento específicas, bem como fundos de capital de risco, private equity, angels e outros. Algumas entidades das quais queremos nos aproximar são a Abvcap, a Anjos do Brasil e a Endeavor.

Antonini – Hoje em dia, dá para contar nos dedos da mão as empresas gaúchas que são realmente grandes. É um problema, porque sem porte, fica difícil investir em novas tecnologias, participação em feiras, reter talentos etc. Nosso foco é buscar empresas com faturamento na casa dos R$ 5 milhões e uma contabilidade em ordem, prontas para darem um salto de tamanho. Não temos um levantamento oficial, mas minha estimativa pessoal é que existam pelo menos 40 empresas nesse estágio no Rio Grande do Sul.}

A Xiaomi, conhecida como a “Apple chinesa”, abriu um escritório na zona Sul de São Paulo.  A empresa contratou Leo Marroig, um executivo com passagens por Genpact, Hospital Albert Einstein e General Electric, para ser o gerente-geral no Brasil. A fabricante é conhecida por vender aparelhos Android no trinômio bom, bonito e barato. Os valores ficam entre US$ 250,00 e US$ 460,00. Dados de 2013 mostram que smartphones com preço abaixo de R$ 700,00 representavam mais de 70% das vendas no Brasil. A Xiaomi tem tudo para ser um hit por aqui, se conseguir se dissociar da imagem “xing ling” dos seus conterrâneos.

A IBM Brasil comprou a estrutura operacional da área de suporte e manutenção de hardware e software da Scopus, empresa controlada pelo Bradesco e que tem entre seus maiores clientes o próprio banco, o segundo maior do Brasil. Com a compra, a IBM assume 2,4 mil funcionários, 100 clientes, incluindo redes de varejo e operadoras de telecomunicações e um faturamento de R$ 400 milhões. Em janeiro, o Itaú fez algo parecido, vendendo um pedaço da Itautec para japonesa Oki Electric Industry. Os bancos já não veem uma vantagem competitiva em serem os donos dos seus provedores de serviço, pelo visto.

Empresa cresceu 11% no terceiro trimestre, para R$ 439,3 milhões. Mais importante: enquanto a SAP deu um pique e parece ter perdido o fôlego, a Totvs segue como uma maratonista.

Sistema não atrai criadores de apps porque não tem clientes, e não tem clientes porque não tem apps. Tem quem diga que seria melhor desistir: http://bit.ly/desistirwindowsphone