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TRABALHO

- Publicada em 31 de Julho de 2014 às 00:00

Taxa de desemprego cai para 5,7% na Região Metropolitana da Capital


ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
Jornal do Comércio
O desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre atingiu 5,7% da população em junho, conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) conduzida pelo Dieese. O resultado, o melhor para o mês desde 1992, quando o levantamento começou a ser feito, representa uma queda de 0,5 pontos percentuais frente ao desempenho de maio. O contingente de pessoas sem trabalho chegou a 104 mil, representando 10 mil a menos que nos 30 dias anteriores. O panorama é motivado, principalmente, pela saída de pessoas do mercado de trabalho.
O desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre atingiu 5,7% da população em junho, conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) conduzida pelo Dieese. O resultado, o melhor para o mês desde 1992, quando o levantamento começou a ser feito, representa uma queda de 0,5 pontos percentuais frente ao desempenho de maio. O contingente de pessoas sem trabalho chegou a 104 mil, representando 10 mil a menos que nos 30 dias anteriores. O panorama é motivado, principalmente, pela saída de pessoas do mercado de trabalho.
“Percebemos no mês uma estabilidade da ocupação, que acompanhada da redução do número de pessoas no mercado, resultou na queda da taxa de desemprego. Desde o início de 2014, temos mantido taxas abaixo dos índices de 2013”, destaca Ana Paula Sperotto, uma das coordenadoras da PED no Estado. A queda no número de ocupados é influenciada por uma série de indivíduos que se aposentaram. No período, a quantidade de cidadãos empregados foi de 1,728 milhão, uma redução de 2 mil pessoas frente ao mês anterior.
Em junho, o setor de serviços foi responsável por gerar 6 mil postos. Ana Paula acredita que a Copa do Mundo é um fator que pode ter influenciado o segmento a contratar mais no mês passado. “Ainda em julho deve haver algum resquício no mercado referente à movimentação em torno do Mundial”, analisa. Por outro lado, a indústria de transformação fechou 2 mil postos, e o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas encerrou outras 5 mil posições. Já a construção civil gerou 1 mil lugares.
Ao todo, o setor público, em junho, criou 8 mil empregos, enquanto a iniciativa privada reduziu 10 mil vagas. “O fato de estarmos em um ano eleitoral influencia o setor público a incrementar a quantidade de vagas. Já o setor privado tem sua situação afetada principalmente pela situação da indústria, que é onde há maior índice de formalização e está enfrentando dificuldades”, constata Ana Paula.
Com o resultado atual, a Capital gaúcha possui o menor desemprego na comparação com as outras cinco regiões metropolitanas onde a PED é feita. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre mantém viés de queda. Em junho de 2013, o indicador era de 6,6%, havendo 125 mil desempregados. De um ano para cá, porém, indústria, comércio e serviços, somados, reduziram 48 mil empregados. Nesse tempo, a População Economicamente Ativa (PEA) passou a contar com 69 mil pessoas a menos.
No País, a taxa de desemprego manteve-se praticamente estável, passando de 10,9% em maio para 10,8% em junho. No mês passado, o total de desempregados era 2,25 milhões, cerca de 14 mil pessoas a menos que em maio.
O nível de ocupação também registrou estabilidade no mês de junho. Foram criados 25 mil postos de trabalho, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, que foram 11 mil trabalhadores. O total de ocupados foi estimado em 18,6 milhões de pessoas e a população economicamente ativa, 20,8 milhões de pessoas.
Entre os setores avaliados, o nível de ocupação nas seis regiões metropolitanas pesquisadas  (Porto Alegre, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Salvador e São Paulo) aumentou em serviços (0,3%, criação de 34 mil postos de trabalho) e na indústria de transformação (1,1%, ou geração de 29 mil vagas). Foram registradas retrações em comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (eliminação de 41 mil postos de trabalho ou recuo de 1,2%) e na construção não houve variação.
Em todo o País, o rendimento médio do trabalhador com alguma ocupação chegou a R$ 1.725 em junho, o que significa uma queda de 0,9% na comparação com maio. No caso dos funcionários assalariados, o valor foi de R$ 1.728 - redução de 1,2% em relação a maio.

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