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DIREITOS HUMANOS

- Publicada em 31 de Julho de 2014 às 00:00

Promotora investiga remoção de moradores de rua na Cidade Baixa


Jornal do Comércio
A promotora de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre Liliane Dreyer Pastoriz esteve ontem no local onde moravam cerca de 20 pessoas em situação de rua, na esquina entre a avenida Aureliano de Figueiredo Pinto e arRua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa. Na noite de terça-feira, integrantes da Guarda Municipal estiveram no local e informaram que o grupo deveria deixar a área até ontem pela manhã, o que não aconteceu. Assim, ainda na manhã desta quarta-feira, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), acompanhada da Guarda Municipal, foi ao local e iniciou a remoção.
A promotora de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre Liliane Dreyer Pastoriz esteve ontem no local onde moravam cerca de 20 pessoas em situação de rua, na esquina entre a avenida Aureliano de Figueiredo Pinto e arRua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa. Na noite de terça-feira, integrantes da Guarda Municipal estiveram no local e informaram que o grupo deveria deixar a área até ontem pela manhã, o que não aconteceu. Assim, ainda na manhã desta quarta-feira, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), acompanhada da Guarda Municipal, foi ao local e iniciou a remoção.
Dez pessoas foram encaminhadas para albergues, cinco foram para baixo do Viaduto dos Açorianos e um outro grupo seguiu para a praça Garibaldi. As moradias foram destruídas. Entulhos e objetos como móveis e carcaças de eletrodomésticos foram dispostas em caminhões para descarte. Não havia mandado judicial para a remoção.
Na semana passada, a promotora havia aberto um expediente para acompanhar a situação, após informações do Serviço de Atendimento Jurídico (Saju) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) de que os moradores do local estariam recebendo ameaças de Guardas Municipais de que deveriam deixar a área em virtude de uma verba federal, no valor de aproximadamente R$ 1 milhão, estar destinada para a construção de um centro cultural para um o grupo de teatro Ói Nóis Aqui Traveis. Está agendada para hoje uma visita da promotora ao local para cadastrar os moradores e iniciar um debate visando à construção de uma solução.
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