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infraestrutura

- Publicada em 31 de Julho de 2014 às 00:00

Fepam agiliza processo para início das obras da nova ponte do Guaíba


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Buscando mais rapidez nos trabalhos, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) solicitou cópias extras do material sobre a construção da nova ponte do Guaíba à empresa responsável pelas obras. Por enquanto, cerca de 35% do processo entregue pelo Consórcio Ponte do Guaíba e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) foi analisado.
Buscando mais rapidez nos trabalhos, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) solicitou cópias extras do material sobre a construção da nova ponte do Guaíba à empresa responsável pelas obras. Por enquanto, cerca de 35% do processo entregue pelo Consórcio Ponte do Guaíba e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) foi analisado.
O órgão estadual entregou os documentos para diferentes setores, a fim de que eles façam suas avaliações separadamente e, depois, tudo seja reunido em um texto só, com a licença ambiental da construção. O Dnit obteve licença prévia para a obra na metade de junho.
No meio do processo de análise, ocorrem regularmente (mais ou menos a cada 15 dias) reuniões técnicas entre a Fepam, o Dnit e o consórcio, a fim de fazer ajustes. Hoje, está previsto mais um encontro. Atualmente, a área técnica do Serviço de Infraestrutura da Fepam avalia o meio físico, relativo a questões de fauna e flora locais, e o meio antrópico, que trata dos reassentamentos necessários para se fazer a ponte.
A principal discussão, nas reuniões, é a respeito de como acontecerá a remoção das 800 famílias que habitam as áreas que sofrerão com intervenções durante as obras. São os moradores das ilhas Grande dos Marinheiros, do Pavão e das Flores, que ainda não receberam nenhuma definição a respeito.
A comunidade solicitou apoio de parlamentares, no início de junho, para ser incluída no debate. A demanda foi encaminhada para a Secretaria Estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, que anunciou que criaria uma Comissão Pública da Obra da Ponte. Contatado, o gabinete da pasta estadual revelou que intermediou o contato entre os moradores da região e o Dnit e que agora não está mais envolvido no processo. Questionada sobre como está o andamento das discussões sobre reassentamentos, a assessoria de imprensa do departamento nacional não se manifestou.
A nova ponte do Guaíba deve auxiliar na comunicação de Porto Alegre com o Sul do Estado. Até hoje, há somente uma ponte sobre o lago, que foi aberta em 1958. Com extensão de 7,7 quilômetros, a ponte Getúlio Vargas se localiza na intersecção das rodovias BR-116 e BR-290. Administrada pela Concepa, a estrutura já paralisou por algumas horas em quatro ocasiões – 1999, 2004 e duas em 2010 –, todas em função de problemas com o içamento.
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