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cooperativismo

- Publicada em 31 de Julho de 2014 às 00:00

Cooperativas do Estado faturam R$ 28,2 bilhões


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
O cooperativismo gaúcho registrou faturamento de R$ 28,2 bilhões em 2013, gerando R$ 1,5 bilhão de renda ao Estado, com expansão de 19,2% da arrecadação de impostos do setor. Dados do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, divulgados ontem, em coletiva à imprensa, mostram que este desempenho está vinculado ao crescente aumento de ingressos em todos os ramos de cooperativas, que nos últimos cinco anos foi de 64,4%. Ao todo, o setor responde por 54 mil empregos diretos no Rio Grande do Sul e atende 2,8 millhões de sócios.
O cooperativismo gaúcho registrou faturamento de R$ 28,2 bilhões em 2013, gerando R$ 1,5 bilhão de renda ao Estado, com expansão de 19,2% da arrecadação de impostos do setor. Dados do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, divulgados ontem, em coletiva à imprensa, mostram que este desempenho está vinculado ao crescente aumento de ingressos em todos os ramos de cooperativas, que nos últimos cinco anos foi de 64,4%. Ao todo, o setor responde por 54 mil empregos diretos no Rio Grande do Sul e atende 2,8 millhões de sócios.
Segundo o presidente da entidade, Vergilio Perius, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a cada dia, soma cerca de 500 novos associados. De acordo com o dirigente, a expectativa é de que o número de ingressos continue evoluindo neste patamar nos próximos dez anos. Ele destaca que um dos atrativos do sistema de cooperação para profissionais vinculados às empresas do setor é o salário médio pago aos colaboradores, que supera em 26,2% o valor pago pelas companhias privadas.
Comemorando o bom momento do sistema no Estado e lembrando que, há alguns anos atrás, as cooperativas viviam um cenário bem menos promissor, Perius destacou que 2013 foi excelente para todos os ramos do cooperativismo. O agronegócio foi o que obteve maior crescimento (18,17%) em relação a 2012, com faturamento de R$ 18,7 bilhões, puxado pelos setores de soja e de leite. De acordo com o presidente da Ocergs-Sescoop/RS, atualmente, 63% da produção do mercado de laticínios no Estado é suprido por cooperativas, que geram diariamente 16,3 milhões de litros de leite. Já o crédito faturou R$ 3,9 bilhões, tendo crescido 11,86% em 2013. Ambos os setores geraram R$ 882,2 milhões nas sobras antes das destinações, o que representa mais de 88% do volume total. “Nos últimos cinco anos, as cooperativas gaúchas triplicaram suas sobras”, ressaltou o dirigente da entidade.
Também os ramos de infraestrutura e saúde apresentaram bom desempenho no faturamento do ano passado, somando R$ 4,72 bilhões. Juntos, os dois setores ainda geram 12,3 mil empregos diretos e contam com 470,2 mil associados. De acordo com os dados do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, os ramos de agronegócio, crédito e saúde são os que reúnem maior número de cooperativas, correspondendo a 65% destas empresas no Estado.
Na área da saúde, onde 57% dos usuários do Rio Grande do Sul estão nas mãos do cooperativismo, a entidade anunciou projetos de construção de três novos hospitais, um deles em Porto Alegre, próximo à Arena do Grêmio, com 300 leitos previstos, mas ainda aguardando licenças de órgãos públicos municipais e estaduais. “Sob o ponto de vista social, é eminentemente importante o processo do cooperativismo na área da saúde, em vista de que se liberam leitos para os pacientes do SUS”, considerou Perius ao lembrar que o Sistema Unimed já construiu, nos últimos anos, sete hospitais próprios e está presente nos 497 municípios do Estado.
Outros desafios para os próximos anos, segundo o dirigente da Ocergs-Sescoop/RS, são ainda a integração dos setores de trigo, arroz e leite; a manutenção do crescimento no ramo de crédito; e a execução de projeto em conjunto com cinco principais cooperativas de trigo da região das Missões, para a construção de um moinho com capacidade de grande escala. Conforme o diretor-secretário da entidade, Paulo Cézar Pires, o equipamento – que exige um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões – deve elevar a capacidade de esmagamento do cereal e permitir a produção de farinhas específicas, já com foco no atendimento de outros estados brasileiros. “Temos um problema sério de estrutura com a falta de moinhos no Rio Grande do Sul, onde, nas cooperativas, estes equipamentos ainda são artesanais”, justificou Pires.
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