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Opinião

Germano Rigotto

- Publicada em 07 de Janeiro de 2010 às 00:00

Ainda melhor este ano


Jornal do Comércio
A crise financeira internacional estourou em 2008, mas foi em 2009 que a economia global sentiu seus reais efeitos. E o Brasil também acabou atingido. Vi de perto, a propósito, o sofrimento de inúmeros setores produtivos brasileiros. Mesmo assim, uma retrospectiva do ano que terminou permite constatar que nosso País chegou definitivamente a um posto de destaque no cenário internacional. Repito: claro que tivemos problemas internos consideráveis. Entretanto, os fundamentos econômicos do País foram colocados à prova, e passaram no teste. Confirmamos que a estabilidade tem um valor inestimável tanto para a navegação no mar calmo quanto no revolto.  O capital se movimenta em direção ao que acredita, e só se dirige ou permanece num País que inspire segurança e confiabilidade. Diferentemente do descontrole que imperava nos Estados Unidos e na Europa, o Brasil exibiu uma condição vanguardista na regulação do sistema financeiro. Tal posição foi alcançada ao longo de uma série de reformas institucionais que incluíram o Proer e o Proes. Medidas como essas deram suporte para a solidez e a baixa alavancagem do sistema bancário nacional, além de garantirem a fiscalização do Banco Central. O resultado foi nítido: nosso País se beneficiou com a credibilidade conquistada através da adoção de posturas maduras na área macroeconômica.
A crise financeira internacional estourou em 2008, mas foi em 2009 que a economia global sentiu seus reais efeitos. E o Brasil também acabou atingido. Vi de perto, a propósito, o sofrimento de inúmeros setores produtivos brasileiros. Mesmo assim, uma retrospectiva do ano que terminou permite constatar que nosso País chegou definitivamente a um posto de destaque no cenário internacional. Repito: claro que tivemos problemas internos consideráveis. Entretanto, os fundamentos econômicos do País foram colocados à prova, e passaram no teste. Confirmamos que a estabilidade tem um valor inestimável tanto para a navegação no mar calmo quanto no revolto.  O capital se movimenta em direção ao que acredita, e só se dirige ou permanece num País que inspire segurança e confiabilidade. Diferentemente do descontrole que imperava nos Estados Unidos e na Europa, o Brasil exibiu uma condição vanguardista na regulação do sistema financeiro. Tal posição foi alcançada ao longo de uma série de reformas institucionais que incluíram o Proer e o Proes. Medidas como essas deram suporte para a solidez e a baixa alavancagem do sistema bancário nacional, além de garantirem a fiscalização do Banco Central. O resultado foi nítido: nosso País se beneficiou com a credibilidade conquistada através da adoção de posturas maduras na área macroeconômica.
O ano de 2009 mostrou que o “plano de voo” brasileiro está no rumo certo. Mas ainda há ajustes importantes que precisam ser feitos. Falo daquelas reformas que tenho defendido sempre, especialmente três delas: a reforma tributária, a reforma política e a revisão do Pacto Federativo. O ambiente eleitoral vai ser um bom momento para recolocar na pauta esses temas vitais para a Nação. Se já avançamos tanto, é certo que, com essas mudanças, vamos avançar ainda mais. Todas as condições estão postas para que, de nação emergente, o Brasil passe a exercer um papel ainda mais relevante no cenário internacional, tanto na economia quanto na política. E, no plano local, são igualmente excepcionais as perspectivas para essa expansão. Com consciência dos erros e reafirmação dos acertos, nosso País irá ainda melhor em 2010.

Ex-governador do Rio Grande do Sul e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

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