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agronegócios

- Publicada em 14 de Julho de 2014 às 00:00

Soja na várzea apresenta alto rendimento


Jornal do Comércio
O cultivo de soja em áreas de várzea e coxilha, na Metade Sul do Estado e consideradas a nova fronteira agrícola para a cultura, pode ter rendimento próximo ao das zonas tradicionais do grão, como Norte e Noroeste. Cultivares monitorados há quatro safras pela Fundação Pró-Sementes em áreas de teste nas zonas novas de plantio apresentam produtividade de quase 5 mil quilos por hectare, ou 82 sacos, pouco abaixo dos 5,2 mil quilos, ou 87 sacos, de cultivares com melhor desempenho em Passo Fundo, um dos municípios com maior área e produção da oleaginosa gaúcha. 

O cultivo de soja em áreas de várzea e coxilha, na Metade Sul do Estado e consideradas a nova fronteira agrícola para a cultura, pode ter rendimento próximo ao das zonas tradicionais do grão, como Norte e Noroeste. Cultivares monitorados há quatro safras pela Fundação Pró-Sementes em áreas de teste nas zonas novas de plantio apresentam produtividade de quase 5 mil quilos por hectare, ou 82 sacos, pouco abaixo dos 5,2 mil quilos, ou 87 sacos, de cultivares com melhor desempenho em Passo Fundo, um dos municípios com maior área e produção da oleaginosa gaúcha. 

Para os gestores da fundação e dirigentes da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), os resultados confirmam o êxito da nova fronteira. O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, dimensiona que o potencial de plantio nas duas zonas pode alcançar 5 milhões de hectares, sendo um milhão na várzea e quatro milhões na coxilha. “Com as informações corretas e sabendo usar os dados, os produtores podem ser tão produtivos como nas zonas tradicionais de soja”, conclui Pereira. 

O rendimento superior segue qualidade e resposta de alguns grupos de sementes testados pela área técnica da Pró-Sementes. Os cultivares são testados em 11 municípios situados em três zonas distintas de plantio (Metade Norte, Campanha de Bagé, São Gabriel e Cachoeira do Sul, coxilha e várzea) e em outros estados, para efeito de comparação sobre maturação, rendimento e densidade de plantio. Além de acompanhar a evolução das lavouras do período de concentração do cultivo, também foi analisado o comportamento da planta no ciclo da chamada safrinha, com poucas áreas e que sucedem o milho do cedo.

Os dados dos testes já estão disponíveis no site da Pró-Sementes (www.fundacaoprosementes.com.br). O diretor técnico e administrativo da fundação, José Hennigen, ressaltou que a intenção é pautar a decisão de plantio dos agricultores que agora estão definindo sementes e manejo. “Hoje, há muita variedade de sementes e escolher a correta fará toda a diferença no bolso”, preveniu Hennigen. Mas o diretor técnico administrativo ressaltou que há um conjunto de fatores que determina o resultado. Na várzea, o diretor destacou que a drenagem adequada nas áreas de cultivo será decisiva para o saldo na colheita.

Ao acompanhar a evolução das sementes, entre variedades de dez fabricantes multinacionais e nacionais e da própria fundação, que é certificadora e também desenvolve pesquisas, a entidade observou desde densidade de plantas (que deve seguir o recomendado em cada zona de plantio), período de cultivo (que impacta a maturação da lavoura), controle de invasores, doenças e insetos. “O plantio em áreas uniformes é importante para ter resultado mais confiável”, assinalou o coordenador da Unidade de Cultivos de Verão da Pró-Sementes, Victor Sommer. “A maior riqueza desse trabalho é mostrar a comparação.”

Sommer citou que, entre as cultivares de maior e menor desempenho em mesmas zonas testadas, a diferença de produtividade chega a ser o dobro. Na média, as sementes com rendimento superior apresentam até 30% mais quilos ou sacos por hectare. O coordenador da unidade da Pró-Sementes comentou que, nos testes de cultivo tardio, em eventual safrinha, a eficiência cai pela metade, mas se pode desconsiderar que a segunda lavoura aproveita preparo do primeiro plantio. “Mas crescem os riscos de pragas e doenças”, ressalta Sommer. Os cultivares foram testados em propriedades em Santo Augusto, no Planalto, e tiveram 2 mil a 4 mil quilos por hectare, entre sementes com maior e menor rendimento. 

Primeiros morangos têm qualidade e bons preços

Os produtores de morangos, que efetuaram o plantio no cedo, já iniciam a colheita dos primeiros frutos, que estão com um aspecto muito bonito, saborosos, com preços bons e muita procura no mercado, segundo a Emater. A cultura do morango está na fase de desenvolvimento das plantas e o excesso de umidade já causa os primeiros sintomas de doenças nas plantas. Os produtores estão realizando os tratamentos fitossanitários para prevenção e controle de pragas e doenças.

Os pomares de citros se mantêm com boa sanidade e cargas elevadas de frutas, ganhando cor mais intensa e propícia para a comercialização. Também intensificando o sabor, característica indispensável para o consumo. A bergamota Ponkan, que é uma cultivar precoce, continua sendo ofertada e mantendo características ideais para consumo, principalmente o teor de suco. Os preços médios nas propriedades das bergamotas Ponkan e Pareci é de R$0,50/kg; da Montenegrina é de R$1,00/kg; da Laranja Valência é de R$0,50/kg; da Laranja do Céu é de R$0,60/kg; da Laranja Umbigo é de R$0,75/kg; da Dekopon é de R$1,50/kg; e da Lima é de R$0,75. 

O período com clima chuvoso e baixa luminosidade paralisa o crescimento e desenvolvimento dos bananais. Permanece pouca oferta na produção de banana tipo Prata. Para a tipo Caturra, há aumento em quantidade e qualidade, o que deve reduzir a cotação no mercado local. Mesmo assim, a cotação hoje está acima das médias históricas. 

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