Três perguntas para Denilson Novelli, gerente de E-Business da Tecnisa
Denilson Novelli - Temos uma rotina frequente de acompanhar o que acontece no mercado e ficar atento ao que se consegue adotar e executar na Tecnisa. A questão do drone até foi mais rápida. O projeto com o Glass levou um pouco mais de tempo, pois precisávamos, primeiro, definir o que poderíamos fazer com o conceito. Já tínhamos visto alguns cases fora do País, mas precisávamos entender como transformar aquilo em algo aderente ao nosso negócio.
2 - Que critérios usam para projetos desse tipo? Quais são as lições aprendidas?
Novelli - Uma coisa que aprendemos é que “repetir é preciso, inovar não é preciso”. Quando algo se repete, é possível ter precisão; já inovação é inédito, logo não há precisão absoluta nos projetos inovadores. Outra lição é que não se pode colocar todas as fichas numa única iniciativa e que é preciso começar pequeno e crescer a solução depois de alcançar algum resultado.
3 - Onde uma empresa que parte para adoção de novos conceitos tecnológicos precisa manter sua atenção?
Novelli - Tem que fazer sentido ao negócio. Tem que fazer inovação por acreditar que inovar faz diferença para o negócio e permite que a empresa cresça. E a direção da empresa precisa nortear essa cultura. Muitos pensam no resultado do dia 30 do mês e só apostam em inovação se aquilo der resultado no curto prazo. Isso não faz sentido.
Sonda leva SAP na CEEE
A Sonda levou um contratão de R$ 130 milhões para implementar um sistema de gestão da SAP na CEEE, junto com sistemas seus para billing (emissão de contas, no jargão da TI) e gestão fiscal, além de nova infraestrutura da IBM. A melhoria nos sistemas de gestão da estatal gaúcha de energia vinha sendo discutida desde 2012. O objetivo é tirar de cena um sistema implementado em 1999, que hoje consome horas e mais horas de manutenção. Estarão envolvidos no projetos 200 profissionais da Sonda IT e da CEEE ao longo de 36 meses. Tendo em conta a complexidade da iniciativa, o custo está dentro do esperado.
StarTech é o canal Avaya
A StarTech, de Porto Alegre, é o novo canal da Avaya para a região Sul, com a meta de faturar US$ 1,4 milhão em 2015. Em nota, a Avaya não revelou as metas do novo parceiro para este ano, ou o faturamento em 2013. O foco da StarTech serão empresas de grande e médio porte do segmento de saúde, além de órgãos públicos. A parceria foi precedida pela contratação, no ano passado, de Mauro Souza, ex-gerente da filial Sul da DDS, outra parceira Avaya com atuação no ramo de contact center. Também atuam com Avaya por aqui a SC Servicom e Work Telecom. Ao todo, a empresa soma 147 canais no País.
Solução de comércio eletrônico adquirida pela SAP no ano passado começa a formar um canal no Brasil. FH, Neoris e Grupo Assa já entraram. A gaúcha Arezzo está implementando.
Desce: TI
O Gartner reduziu em um terço a sua previsão de crescimento para o segmento de TI em 2014, para 2,1%. A razão é a acirrada competição e redução de preços dentro do segmento.