A hora e a vez de Argentina e Nigéria na Capital

O ambiente é totalmente favorável aos sul-americanos. Os “inchas” exibem total confiança, e isso pode se refletir dentro de campo. Ontem, por exemplo, circulavam em peso nas redondezas do palco do duelo, esperando até mesmo a delegação para o treino de reconhecimento do gramado. “É claro que isso nos emociona muito. Conhecendo a paixão do argentino pelo futebol, isso já era esperado. Fico só imaginando o número de torcedores que teremos”, destacou o técnico Alejandro Sabella.

Pelo lado africano, nada de pensar em “segurar a partida”, mesmo que um ponto baste para seguir na competição. “Estamos prontos para jogar futebol e é o que vamos fazer”, salientou o treinador Stephen Keshi. Segundo ele, o que foi visto no duelo do rival diante do Irã, no final de semana, não serve como base para projetar o confronto de hoje. “Posso tirar uma ou outra coisa, mas o estilo vai ser diferente.”

Sobre a presença maciça dos hermanos acompanhando o enfrentamento, Keshi não vê problema algum. “Quanto mais gente no estádio, melhor. Esse é o sonho de qualquer jogador. Ter um estádio lotado vendo o que ele é capaz. Vamos mostrar um ótimo futebol”, concluiu.