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Copa 2014

- Publicada em 22 de Junho de 2014 às 00:00

Portugal empata no fim com EUA e segue com chances na Copa


ODD ANDERSEN/AFP/JC
Jornal do Comércio
Com um gol chorado aos 49 minutos do segundo tempo, a seleção de Portugal ganhou sobrevida na Copa do Mundo, neste domingo (22). Sofrendo com o calor e a umidade de Manaus, os portugueses buscaram o empate com os Estados Unidos, por 2 a 2, depois de levarem uma virada. Varela, com passe de Cristiano Ronaldo, salvou o time europeu, que esteve perto de sofrer uma eliminação precoce no Mundial.
Com um gol chorado aos 49 minutos do segundo tempo, a seleção de Portugal ganhou sobrevida na Copa do Mundo, neste domingo (22). Sofrendo com o calor e a umidade de Manaus, os portugueses buscaram o empate com os Estados Unidos, por 2 a 2, depois de levarem uma virada. Varela, com passe de Cristiano Ronaldo, salvou o time europeu, que esteve perto de sofrer uma eliminação precoce no Mundial.
Mais bem preparados para resistir ao calor na Arena Amazônia, os norte-americanos dominaram a maior parte do jogo, principalmente no segundo tempo, quando chegaram à virada. O desespero tomou conta do time português, que já se despedia da Copa quando Cristiano Ronaldo cruzou para Varela completar para as redes e garantir a sobrevida do time europeu no torneio.
O gol heroico deixou Portugal com apenas um ponto no Grupo G, mas ainda com chances de avançar às oitavas de final. Os Estados Unidos, que quase selaram a classificação neste domingo, somam os mesmos quatro pontos da Alemanha e dividem a ponta da chave. Gana tem apenas um, assim como os portugueses.
A definição no embolado grupo ficou para quinta-feira, quando os alemães vão duelar contra os norte-americanos, no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, e os portugueses vão encarar o time africano, na Arena Pernambuco, no Recife.
Com desfalques na equipe e pressionado pela goleada sofrida na estreia, Portugal entrou em campo nervoso neste domingo. Não por acaso. Uma nova derrota praticamente eliminaria o time da Copa. Mas a ansiedade foi superada logo no início da partida, com uma grande ajuda da defesa norte-americana.
Aos 4 minutos, Cameron fez péssima intervenção na defesa ao tentar afastar a bola da área. Ele pegou mal e desviou para trás nos pés de Nani, que não perdoou e abriu o placar. O gol aplacou o nervosismo português, que recuou e pouco se lembrou do ataque até o fim da etapa inicial.
Na defesa, Portugal cedia espaços aos Estados Unidos e quase levou o empate aos 12 minutos. Dempsey bateu falta com perigo, rente ao travessão. Mais adiantado, em relação à estreia, o meia-atacante era a maior aposta do setor ofensivo norte-americano e levava perigo constante nas jogadas pela direita, lado que concentrava as ações da equipe, com Johnson e Zuzi, substituto do machucado Altidore. Dempsey, quase na condição de centroavante, teve chances de empatar aos 16, aos 17 e aos 26 minutos. Bradley levou perigo em finalização de fora da área, aos 23 e 27. E Johnson também assustou o goleiro Beto, aos 31.
Enquanto o ataque norte-americano trabalhava, o setor ofensivo de Portugal seguia inoperante. E, aos 15 minutos, sofreu mais uma baixa. Helder Postiga, que já estava substituindo o lesionado Hugo Almeida, precisou deixar a partida também em razão de problemas musculares. Foi o quarto desfalque português nesta Copa por lesão. Antes, perdera Rui Patrício e Coentrão.
Cristiano Ronaldo, maior esperança da equipe europeia, também não ajudava. O desempenho apagado na estreia se repetia neste segundo jogo. Foram raros os dribles e poucas as finalizações, sem maior perigo ao gol de Tim Howard.
Antes do intervalo, o árbitro argentino Nestor Pitana promoveu a primeira parada técnica desta Copa do Mundo, aos 34 minutos. Sob um calor de 30 graus Celsius (66% de umidade), o juiz liberou cerca de dois minutos para que os jogadores se hidratassem em campo.
O calor, contudo, não intimidou os norte-americanos. Em desvantagem, voltaram com tudo para o segundo tempo e impuseram correria no ataque. O empate quase veio aos 9 minutos, após grande jogada pela direita. Johnson foi até a linha de fundo e cruzou para Bradley só completar para as redes. Mas Ricardo Costa estava debaixo do gol e tirou a bola na linha.
A pressão enfim deu resultado aos 18 minutos. Depois de escanteio na área, a bola sobrou para Jones, que cortou Nani e encheu o pé para acertar belo chute, no canto esquerdo de Beto. O gol reequilibrou as ações e "acordou" Portugal, que voltou ao ataque. Raúl Meirelles, aos 21, finalizou com perigo. Aos 34, Nani bateu de fora da área, para fora. Antes, Cristiano Ronaldo levara perigo, aos 17, sem marcação, em chute para longe do gol.
As chances perdidas deram seu preço aos 35 minutos. Após bate-rebate na entrada da área, Zusi cruzou da esquerda e Dempsey, de barriga, escorou para as redes. Na frente, os Estados Unidos estavam perto da classificação antecipada e da eliminação dos rivais.
Parecia o fim da competição para Cristiano Ronaldo e companhia. Mas, depois de desesperados levantamentos na área, o atacante do Real Madrid encontrou a cabeça de Varela, que estufou as redes e deu alívio à torcida portuguesa, ainda viva na Copa do Mundo.
Estados Unidos 2 x 2 Portugal
Tim Howard; Fabian Johnson, Geoff Cameron, Matt Besler e DaMarcus Beasley; Kyle Beckerman, Jermaine Jones, Alejandro Bedoya (Yedlin), Michael Bradley e Graham Zusi (Gonzalez); Clint Dempsey (Wondolowski).
Técnico: Jürgen Klinsmann.
Beto; João Pereira, Ricardo Costa, Bruno Alves e André Almeida (William Carvalho); Miguel Veloso, João Moutinho, Raul Meireles (Varela), Nani e Cristiano Ronaldo; Helder Postiga (Éder).
Técnico: Paulo Bento.
Árbitro: Nestor Pitana (Argentina).
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