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Copa 2014

- Publicada em 20 de Junho de 2014 às 00:00

Protesto anti-Copa no Rio chega à Lapa e vira atração turística


Jornal do Comércio
A manifestação programada para comemorar um ano do início dos grandes protestos, iniciada na tarde de hoje (20), no centro do Rio de Janeiro, seguiu sem maiores incidentes entre ativistas e a Polícia Militar (PM). Os momentos mais tensos foram no início da marcha, na Igreja da Candelária, quando seis jovens foram detidos e levados para delegacias de polícia, e no final, na chegada à região da Lapa, tradicional ponto de boemia, onde se concentram dezenas de bares.

A manifestação programada para comemorar um ano do início dos grandes protestos, iniciada na tarde de hoje (20), no centro do Rio de Janeiro, seguiu sem maiores incidentes entre ativistas e a Polícia Militar (PM). Os momentos mais tensos foram no início da marcha, na Igreja da Candelária, quando seis jovens foram detidos e levados para delegacias de polícia, e no final, na chegada à região da Lapa, tradicional ponto de boemia, onde se concentram dezenas de bares.

A movimentação de ativistas com faixas e cartazes, escoltados por dezenas de policiais protegidos por trajes especiais, acabou virando uma atração turística à parte. Os bares continuaram funcionando e os frequentadores, formados em boa parte por visitantes que estão na cidade por causa da Copa do Mundo, fizeram questão de registrar tudo em fotos. Um estrangeiro chegou a pedir para posar com uma máscara anti-gás utilizada por um jornalista.

Apesar do grande número de policiais, incluindo homens do Batalhão de Choque, houve pouca repressão, limitada à detenção de um mascarado e a disparos eventuais de gás de pimenta. Uma bomba com fumaça azul também foi jogada pela polícia, que agia com o objetivo de desobstruir a Avenida Mem de Sá, que liga o centro à zona norte.

Por volta das 20h30 os ânimos se acalmaram e a polícia conseguiu liberar o trânsito, empurrando os manifestantes de volta ao largo junto aos Arcos da Lapa. Além de protestar contra os gastos públicos excessivos com a Copa do Mundo, os ativistas também pediam mais recursos para as áreas de saúde e educação.

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