Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COPA 2014

- Publicada em 20 de Junho de 2014 às 00:00

Feira no Cais Mauá apresenta produtos da agricultura familiar


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
Os estrangeiros que chegam a Porto Alegre estão tendo a oportunidade de conhecer as delícias produzidas pela agricultura familiar do Rio Grande do Sul. Até o dia 29 de junho, acontece a feira Sabor Gaúcho, no Cais Mauá. São 132 agroindústrias expondo seus produtos de olho não só nos turistas que chegam para acompanhar os jogos no Beira-Rio, mas  também na comunidade em geral.
Os estrangeiros que chegam a Porto Alegre estão tendo a oportunidade de conhecer as delícias produzidas pela agricultura familiar do Rio Grande do Sul. Até o dia 29 de junho, acontece a feira Sabor Gaúcho, no Cais Mauá. São 132 agroindústrias expondo seus produtos de olho não só nos turistas que chegam para acompanhar os jogos no Beira-Rio, mas  também na comunidade em geral.
Para os agricultores familiares que participam da mostra, trata-se de uma boa oportunidade de apresentar ao mundo a produção colonial do Estado. Vindos de Crissiumal, a Saci Agroindustrial trouxe uma variedade de embutidos para a Capital. O expositor Jean Turra considera positiva a participação e espera que as vendas aumentem até o final da participação da mostra. “Viemos com este intuito de participar buscar também aprendizados e contatos com o público”, salienta.
E teve gringo se sentindo em casa no espaço da agricultura familiar. A família Roppolo veio da Austrália para acompanhar o jogo da seleção do país contra a Holanda, ocorrido na quarta-feira, no Beira Rio. O pai, Erasmo, e o filho Joseph aproveitaram a espera pelo jogo e foram conhecer o Cais Mauá. Lá, se depararam com a feira. Os australianos contaram que em seu país é tradicional o consumo de produtos coloniais e confessam que desconheciam esse tipo de produção pelos agricultores brasileiros. “Somos de descendência italiana e nos identificamos com este espaço, pois somos acostumados a ter vinhos e queijos em casa”, conta Erasmo.
Um dos pontos de maior destaque no local é a Escola do Chimarrão, que se fixou logo na entrada do pavilhão. Conforme o proprietário, Pedro José Schwengber, representantes de pelo menos 13 países já passaram pelo estande da escola. “Quem não conhece estranha muito, acha diferente. Quando falamos dos benefícios da erva-mate, os estrangeiros já recebem a cuia de forma diferente”, ressalta.
Estranhamento foi a primeira impressão do francês Jean Luc Paulmier, que veio com a mulher, a brasileira Ana Lúcia Araújo, para a Capital gaúcha conhecer as tradições locais. “É diferente, um pouco amargo, nunca tinha tomado na vida algo assim. Mas se experimentar mais vezes, acho que posso me acostumar”, afirma.
Junto com a feira Sabor Gaúcho também é realizada a feira Brasil Orgânico Sustentável, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A assessora técnica da pasta, Júlia Schnorr, explica que os quiosques estão montados em 10 das 12 cidades-sede da Copa do Mundo, apresentando produtos de 60 cooperativas e empreendimentos familiares. “É uma vitrine para as famílias mostrarem os seus produtos para o mundo”, informa.
O assessor de Política Agrícola e Agroindústrias da Fetag, Jocimar Rabaioli, ressalta que a feira está bem organizada e tem um grande mix de produtos que enche os olhos dos visitante, mostrando a diversidade da produção da agricultura familiar gaúcha. No entanto, projeta prejuízos caso o número de visitantes não aumente. “Está muito tímido o movimento. A primeira turma que veio para a feira sairá prejudicada nas vendas”, estima.

Jogos do Brasil turbinam vendas em supermercados

Dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo também é dia de reunir a família em volta da mesa de churrasco antes do encontro com a Família Scolari na frente da televisão. Mas antes é preciso cumprir o ritual de compras nos supermercados para abastecer a casa para acompanhar os jogos do mundial.
Pouco antes da partida, os estabelecimentos têm lotado e filas são formadas. Na maior parte dos carrinhos estão carne, carvão, cerveja e pipoca. Já caracterizada no verde e amarelo, a técnica em prótese dentária Simone Borsoi foi uma das torcedoras brasileiras que se colocou entre as gôndolas para preparar os comes e bebes para seis pessoas. “Vim buscar petiscos e cervejas, mas não consegui achar uma carne ideal para uma receita que queria fazer”, afirma.
O presidente da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, salienta que o efeito de alta nas vendas ocorre apenas nos dias de jogos do Brasil no Mundial. Alguns produtos, como a pipoca, chegam a vender 400% mais do que em dias normais. A cerveja teve uma elevação de vendas de 120% nestes dias, enquanto outros produtos como salgadinhos e rapaduras tiveram elevação de 200% e 150%, respectivamente. “O clima mais frio ajuda também na venda de alguns itens. O vinho, por exemplo, tem alta de 40%”, informa.
A rede Walmart registrou uma alta superior a 50% nas vendas de carnes para churrasco em relação a um dia normal de vendas no jogo de estreia do Brasil contra a Croácia, enquanto os salgadinhos superaram este número em 70%. A expectativa da empresa é que durante todo o mês da realização do evento esportivo, as cervejas tenham alta de 30%, enquanto pipocas e salgadinhos cheguem a 25%, e carnes para churrasco, 20%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO