Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

copa 2014

- Publicada em 14 de Junho de 2014 às 00:00

Itália ganha da Inglaterra em bom clássico em Manaus


FABRICE COFFRINI/AFP/jC
Jornal do Comércio
Não houve calor que impedisse que Itália e Inglaterra fizessem um grande jogo neste sábado à noite na Arena Amazônia, em Manaus. E, apesar da ausência de Buffon, que torceu o tornozelo direito e pode perder a Copa, ainda sobra talento individual na seleção italiana, que venceu os ingleses por 2 a 1 pelo Grupo D, o chamado "grupo da morte" do Mundial. Marchisio marcou num corta-luz genial de Pirlo, Sturridge empatou, mas Balotelli voltou a colocar a Itália na frente.

Não houve calor que impedisse que Itália e Inglaterra fizessem um grande jogo neste sábado à noite na Arena Amazônia, em Manaus. E, apesar da ausência de Buffon, que torceu o tornozelo direito e pode perder a Copa, ainda sobra talento individual na seleção italiana, que venceu os ingleses por 2 a 1 pelo Grupo D, o chamado "grupo da morte" do Mundial. Marchisio marcou num corta-luz genial de Pirlo, Sturridge empatou, mas Balotelli voltou a colocar a Itália na frente.

Pelo que fez no calor de Manaus (30ºC e 61% de umidade do ar), a Itália mostrou que está entre as favoritas da Copa. A Inglaterra também assustou e, apesar da derrota, parece ter mais futebol para ficar com o segundo lugar do Grupo D. Afinal, o Uruguai, outro campeão mundial que está na chave, perdeu de 3 a 1 da Costa Rica, mais cedo, em Fortaleza. Pelo saldo de gols, os costa-riquenhos lideram a chave.

A Inglaterra tem um dia menos de descanso para o próximo jogo. Na quinta-feira, pega o Uruguai às 16 horas no Itaquerão, em São Paulo. A Itália entra em campo às 13 horas da sexta, contra a Costa Rica, na Arena Pernambuco, no Recife. 

Clássico histórico, Itália e Inglaterra mostraram desde o início que não jogam mais dentro do mesmo estilo que caracteriza cada uma das duas escolas. Os italianos tocavam a bola, até demonstrando falta de objetividade em alguns momentos. Na Inglaterra, nada de chuveirinho. A equipe do técnico Roy Hodgson é adepta das jogadas pelas pontas e da velocidade.

E, logo nos primeiros minutos, o time inglês mostrou que gosta de chutar. Sempre que um jogador do time tinha espaço, arriscava. Sterling acertou a rede pelo lado de fora e enganou alguns torcedores, que gritaram "gol". Já o chute de Henderson parou em boa defesa de Sirigu. Welbeck também tentou, mas mandou para fora.

Do outro lado, a Itália trocava passes no campo de ataque enquanto a Inglaterra colocava 10 jogadores para proteger a área. Com cinco meias e um centroavante, os italianos tinham dificuldades de penetrar. Quando Candreva arriscou de longe, Hart bateu roupa.

À medida que o tempo passava, esperava-se que os jogadores demonstrassem cada vez mais cansaço. Mas o que aconteceu foi o contrário e o jogo foi ficando melhor. A Inglaterra quase fez quando Barzagli salvou o cruzamento de Welbeck que ia para Sturridge. A Itália assustou num cabeceio errado de Balotelli.

Aos 34, finalmente o primeiro gol. E foi da Itália. Após cobrança curta de escanteio, Candreva tocou para trás, Pirlo fez corta-luz genial e deixou o caminho aberto para Marchisio, que ajeitou e mandou no canto direito de Hart. Dois minutos depois, porém, a Inglaterra empatou. Rooney, até então sumido, deu cruzamento perfeito para Sturridge, no segundo pau, completar.

Até o fim do primeiro tempo, a Itália ainda teria outras duas grandes chances de ampliar. Num lance de genialidade, Balotelli deu cavadinha para encobrir Hart, mas Jagielka tirou de cabeça em cima da linha. No finalzinho, Candreva recebeu pela esquerda da área e carimbou a trave.

Na volta do intervalo, não teve como a Inglaterra evitar o segundo gol italiano. Cruzamento perfeito de Candreva na cabeça de Balotelli, que subiu sozinho no segundo pau para fazer 2 a 1.

Líderes de um time de garotos, Rooney e Gerrard tentaram chamar a responsabilidade, mas as tentativas deles deram em nada. O meia ainda reclamou de um pênalti, não marcado, em decisão acertada do árbitro. Até 18 minutos, a Inglaterra não havia criado nada relevante. Foi quando Rooney recebeu livre na área, mas errou o chute e mandou para fora.

Hodgson tentou colocar novo gás no time, com Barkley, e logo no primeiro lance o atacante obrigou Sirigu a fazer defesa difícil. O técnico Cesare Prandelli, por sua vez, colocou o regulamento embaixo do braço, como adora fazer a Itália, e fechou o time com o brasileiro naturalizado Thiago Motta.

Sem espaços, a Inglaterra não sabia como entrar na área italiana. Assustou num chute de longe de Glen Johnson e em uma falta bem cobrada por Gerrard, que Sirigu pegou. Outra batida do volante acabou passando por cima do travessão.

Fantasma dos ingleses, o calor fez vítimas e pelo menos dois jogadores caíram no gramado com cãibras. Mesmo assim, a equipe se esforçava. Rooney, que nunca marcou em Copa do Mundo, era quem mais se apresentava. Quem quase fez mais um, porém, foi Pirlo. Que bateu falta com extrema categoria nos acréscimos e mandou no travessão.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO