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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 04 de Junho de 2014 às 00:00

Brasil, um treino sem brilho


Jornal do Comércio
Um primeiro tempo de acertos e desacertos contra um time sabidamente fraco. Os 2 a 0 foram insuficientes para entusiasmar, até porque os goleiros que estarão na Copa serão bem melhores do que o do Panamá. A segunda etapa mostrou mais um pouco da ingenuidade dos panamenhos, adversários ideais para um treino, como ocorreu em Goiânia. Neymar, incontrolável frente a uma defesa complacente, está beirando a genialidade de um Zico. Fred errou duas cabeceadas, saiu sem mostrar gols – nem seu futebol. Júlio César, que Deus o proteja, jogou 55 minutos sem perceber a armadilha do gramado, o que quase lhe custou um imperdoável gol por cobertura. A seleção pode e vai render muito mais.

Um primeiro tempo de acertos e desacertos contra um time sabidamente fraco. Os 2 a 0 foram insuficientes para entusiasmar, até porque os goleiros que estarão na Copa serão bem melhores do que o do Panamá. A segunda etapa mostrou mais um pouco da ingenuidade dos panamenhos, adversários ideais para um treino, como ocorreu em Goiânia. Neymar, incontrolável frente a uma defesa complacente, está beirando a genialidade de um Zico. Fred errou duas cabeceadas, saiu sem mostrar gols – nem seu futebol. Júlio César, que Deus o proteja, jogou 55 minutos sem perceber a armadilha do gramado, o que quase lhe custou um imperdoável gol por cobertura. A seleção pode e vai render muito mais.

Arena mais do Grêmio

Um plano salvador para as finanças e a relação dos gremistas com seu novo estádio. É o que se pode apreender das negociações ultimadas nesta semana entre o presidente Fabio Koff e a OAS. É provável que os resultados sejam melhores, desde que a torcida se interesse pelo que lhe for oferecido – no Humaitá ou na Azenha – e deseje colaborar. É certo que alguma coisa deveria ser feita para viabilizar a Arena como um negócio lucrativo para clube e construtora. É possível que, dedicada a retomar a autonomia na Arena, a direção precise sacrificar os investimentos no futebol. Normalmente, é assim que funciona.

Sobe e desce

O Fluminense, que havia sido rebaixado e voltou à Série A por força do STJD, hoje ostenta a vice-liderança. A Portuguesa, despejada pela mesma decisão, é penúltima colocada na Série B, com risco de desabar mais ainda. Por outro lado, os gaúchos cumprem entusiasmante papel na Série C: o Juventude é segundo, e o Caxias, terceiro em seu grupo. Nem de longe lembram os mesmos times que ofereceram aquele fraco futebol quando se enfrentaram na abertura do campeonato. Ainda bem, vamos em frente.

Dias de expectativa

Se a diferença é de apenas um ponto, se os dois estão grudados na quinta e na sexta colocação, por que o Inter vai assistir sossegado à Copa, enquanto o Grêmio fica em vigília, vergado pelo peso da insatisfação geral com sua campanha? Bem, começa que os colorados viram meia dúzia de jogadores reservas em campo sustentando seus resultados, em metade dos jogos – ou seja, o grupo existe. Alex e Rafael Moura ressuscitaram nas mãos de Abel, Willians afirmou-se, surgiram três jovens laterais pela direita, Aránguiz revelou-se uma grande contratação e d’Ale joga o que sabe. 

Dias de ansiedade

Sacudidos pelas negociações envolvendo a Arena, os gremistas esquecem por momentos a decepção dessa primeira etapa do Brasileirão. A lista começa por Barcos – tem gente rezando por alguma, por qualquer proposta que leve embora o argentino –, prossegue por Dudu, que inicialmente era candidato a xodó, tido como brilhante indicação de Enderson Moreira, arranha até Luan, que, como todo jovem, oscila. O diabo é que o grupo não deve melhorar muito para a segunda parte do campeonato – fico com a sensação de que entrar no G-4 já será uma façanha.

Candidatos

Na volta do Brasileirão, meus favoritos: o óbvio Cruzeiro, que fortalece ainda mais a defesa com Manoel; o Fluminense, que soube se reforçar e tem um bom técnico; o Inter, nas competentes mãos de Abel; o São Paulo, que começa a tomar jeito com Muricy. O Atlético-MG vai depender de Ronaldinho voltar ao futebol, mesmo assim pode não bastar. O Corinthians, que terá o ótimo Elias (além de Lodeiro e do paraguaio Romero), pode chegar – se Mano acertar o time, briga pelo título. O resto é zebra.

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