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TECNOLOGIA

- Publicada em 27 de Maio de 2014 às 00:00

Mercado brasileiro de TI fatura US$ 61,6 bilhões em 2013


Jornal do Comércio
A indústria brasileira de Tecnologia da Informação (TI), posicionada em 7º lugar no ranking mundial, movimentou US$ 61,6 bilhões em 2013. Esse resultado é 15,4% superior ao registrado em 2012, de acordo com o mais recente estudo realizado pela empresa de consultoria IDC em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Os dados envolvem o setor de software, serviços e hardwares, e não consideram as exportações.
A indústria brasileira de Tecnologia da Informação (TI), posicionada em 7º lugar no ranking mundial, movimentou US$ 61,6 bilhões em 2013. Esse resultado é 15,4% superior ao registrado em 2012, de acordo com o mais recente estudo realizado pela empresa de consultoria IDC em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Os dados envolvem o setor de software, serviços e hardwares, e não consideram as exportações.
Se forem considerados somente os investimentos em soft-ware e serviços de TI, foram alcançados US$ 25,1 bilhões, incremento de 10,1% sobre o ano anterior. “Esse desempenho superou as mais otimistas expectativas, impulsionado principalmente pelo crescimento da venda de novos dispositivos móveis, como tablets e smart-phones”, destaca o presidente da Abes, Jorge Sukarie.
Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 10,7 bilhões. Já o mercado de serviços registrou um montante na ordem de US$ 14,4 bilhões em 2013.
O estudo trouxe também a concentração regional dos investimentos do mercado de TI no País. Analisando apenas o segmento de software, a região Sudeste reuniu o maior volume de recursos alocados para o setor em 2013, com 64,6% de participação. O Norte foi o que menos investiu no setor, com o percentual de 2,2% de participação; o Nordeste registrou 8,6%; o Sul 13,4% e o Centro-Oeste 11,03%.
No segmento de serviços, o Sudeste do Brasil foi também a região com o maior volume de investimentos, com participação de 63,1%, seguido da região Centro-Oeste (13,7%), Sul (12,4%), Nordeste (8,5%) e Norte (2,1%).
Para 2014, o presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio Grande do Sul (Seprogrs), Edgar Serrano, vê o mercado cauteloso, especialmente em função das eleições. “É algo que acontece de dois em dois anos no Brasil. Quanto mais instável o nosso cenário político, maiores as probabilidades de as prioridades de investimentos mudarem de acordo com o governo que assumir”, observa. Como resultado isso, os grandes compradores de TI acabam deixando novos investimentos em compasso de espera, o que vai afetando o setor.
O presidente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação, Software e Internet (Assespro), Robinson Klein, observa que, em 2013, pesquisa realizada pela entidade mostrou que quase 60% das empresas de TI cresceram entre 10% e 15%. Para este ano, entretanto, o desempenho do setor como um todo não deve se repetir e, consequentemente, isso se refletirá nos resultados individuais das companhias. “É um sentimento decorrente da própria perspectiva não tão positiva do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e também decorrente da falta de mão de obra. Muitas empresas teriam potencial para avançar, mas estão cada vez mais limitadas pela dificuldade de conseguir capital humano para os seus projetos”, lamenta.
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