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PF

- Publicada em 22 de Dezembro de 2009 às 00:00

Tarso promete mais combate à corrupção


Jornal do Comércio
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou ontem que o combate à corrupção no País vai ser aprofundado "significativamente" em 2010, mesmo que seja um ano eleitoral. "Podem estar certos de que, independentemente de 2010 ser um ano em que teremos eleições, esse trabalho vai continuar cada vez mais profundo e cada vez mais responsável", disse o ministro. Ele explicou que a Polícia Federal (PF) está tecnicamente aparelhada, mais preparada do que antes, e tem o respeito cada vez maior da sociedade para esta tarefa.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou ontem que o combate à corrupção no País vai ser aprofundado "significativamente" em 2010, mesmo que seja um ano eleitoral. "Podem estar certos de que, independentemente de 2010 ser um ano em que teremos eleições, esse trabalho vai continuar cada vez mais profundo e cada vez mais responsável", disse o ministro. Ele explicou que a Polícia Federal (PF) está tecnicamente aparelhada, mais preparada do que antes, e tem o respeito cada vez maior da sociedade para esta tarefa.
O ministro deu a declaração após apresentar o balanço das atividades da Polícia Federal em 2009 e ao comentar os mais recentes escândalos de corrupção desmantelados em operações especiais, sobretudo os da Caixa de Pandora, que investiga o suposto mensalão do DEM em Brasília. "Estamos satisfeitos com todo o trabalho contra a corrupção que a PF vem fazendo no País", disse o ministro. "Esse trabalho vai continuar e vai se aprofundar em 2010", completou.
Tarso Genro reconheceu que tem crescido a sensação de que a corrupção aumentou no País. Mas isso ocorre, segundo ele, porque o combate ao crime organizado e aos crimes de colarinho branco tem sido mais intenso.
"Essa sensação ocorre também porque, por muito tempo, a corrupção esteve debaixo do tapete, não aparecia. E, hoje, quanto mais é combatida, mais ela aparece", disse. Segundo o ministro, "isso é bom para o País, para as pessoas honestas, para o Estado e para toda a sociedade".
Ele não quis fazer juízo de valor sobre as últimas descobertas noticiadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, de que parte do dinheiro encontrado em buscas na residência oficial do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, seria dinheiro marcado pela Polícia Federal para facilitar a identificação. "Não faço juízo de valor sobre a natureza de provas colhidas. O inquérito ainda está em andamento", disse.
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, também disse que a corporação vem priorizando a obtenção de provas robustas como as obtidas na Operação Pandora, entre elas gravações em que políticos aparecem recebendo dinheiro. "Nessa operação como nas outras você percebe um esforço de técnica de investigação mais apurado. É muito difícil de se pôr a mão em dinheiro de corrupção", completou Corrêa.
O ministro Tarso Genro esclareceu que "o que tem ocorrido, não só nesta como em todas operações de combate à corrupção, é uma qualidade cada vez maior no inquérito e uma definição específicada de responsabilidades, o que pode ser medido pela quantidade de prisões preventivas autorizadas pelo judiciário".
Em 2009, conforme o balanço divulgado pelo ministro, foram realizadas 281 operações especiais no País de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro, ao narcotráfico, aos crimes ambientais e outros ilícitos. Das 4.534 prisões realizadas no ano, 75% foram na modalidade preventiva (3.392), que exigem maior rigor na qualidade da prova produzida, o que, segundo o ministro, demonstra o aperfeiçoamento técnico das investigações da PF.
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