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TECNOLOGIA

- Publicada em 11 de Março de 2014 às 00:00

Brasil foca em soluções para o mercado europeu


PATRICIA KNEBEL/ESPECIAL/JC
Jornal do Comércio
Foi dada a largada para a prospecção de novas oportunidades de negócios durante a Cebit 2014, a maior feira de tecnologia do mundo, que acontece nesta semana em Hannover, na Alemanha. Os brasileiros que fazem parte da Missão Prospectiva à Feira, articulada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), apostam na apresentação de soluções com potencial para interessar ao mercado europeu, especialmente em áreas em que essa região do mundo possui uma demanda mais avançada que o Brasil, como smart grid e sistemas de pagamentos inteligentes.
Foi dada a largada para a prospecção de novas oportunidades de negócios durante a Cebit 2014, a maior feira de tecnologia do mundo, que acontece nesta semana em Hannover, na Alemanha. Os brasileiros que fazem parte da Missão Prospectiva à Feira, articulada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), apostam na apresentação de soluções com potencial para interessar ao mercado europeu, especialmente em áreas em que essa região do mundo possui uma demanda mais avançada que o Brasil, como smart grid e sistemas de pagamentos inteligentes.
É o caso da KNBS, que tem a sua sede em Campinas e está no estande brasileiro da feira apresentando dois produtos. Um deles é o Key Vídeo Spot (KVS), uma solução de call center via vídeo que tem como objetivo criar uma experiência mais próxima possível do atendimento presencial – algo cada vez mais raro nessa relação empresa-consumidor. “É o caminho inverso ao que vemos hoje nos contact centers, em que há um distanciamento muito grande dos clientes”, observa o CEO da companhia, Carlos Alberto Fróes Lima.
A solução KVS é formada por um toten, que pode ser disposto em locais como shopping centers ou terminais de transporte, e um sistema multimídia que coloca o cliente frente a frente com o atendente, via vídeo. A essa máquina podem ser integrados diversos serviços gerenciados pelo player, como softwares de controle, auditorias e sistema de múltiplos idiomas. Através de servidores de monitoramento, as empresas conseguem fazer a supervisão via web dos postos de atendimentos e gravar as chamadas.
O outro produto que a KNBS pretende inserir na Europa é o Smart Kustomer, uma solução de smart grid que faz a gestão de consumo de energia, água e gás. O produto já está sendo testado pela Cemig, em Minas Gerais. “Essa solução traz para as empresas de energia a possibilidade de conhecer melhor o perfil de uso dos clientes, caracterizar essa demanda e, assim, oferecer serviços e capacidade especificas para eles”, relata Lima.
É possível fazer a leitura minuto a minuto do consumo da geladeira, ar-condicionado e televisão, permitindo que esses equipamentos sejam conectados e desconectados a distância com autorização dos clientes. É um produto, comenta, preparado para atender à Europa. “Esse é um mercado muito interessante para a gente, pois aqui existe o costume de as empresas de energia comercializarem serviços como os de medição, controles específicos para a casa dos clientes e serviços de segurança”, diz o empresário.
A Argotechno é outra brasileira que participa da Cebit 2014, nesse caso, pela segunda vez. Especializada na oferta de soluções de segurança para transações financeiras seguras, seja através do formato de cartão de crédito e debito ou mobile, aposta na tecnologia para sistemas de pagamento sem contato. Isso significa que o consumidor poderá apenas aproximar o celular ou uma pulseira e relógio – com o chip encapsulado -  para fazer um pagamento em um supermercado, por exemplo.
Em boa parte dos países europeus, essa tecnologia está bem avançada. No Brasil, apesar de ser ainda incipiente, o potencial é grande. “Já existe 1 milhão de terminais preparados para receber esses pagamentos no País, mas a emissão dos cartões ainda está acontecendo aos poucos, sob forma de projetos-piloto”, comenta o CEO da empresa, Eduardo Márcio de Barros Franco. Ele acredita que esses projetos vão acelerar neste ano, já que a Fifa exige que essa forma de pagamento esteja disponível nos estádios.
A Argotechno tem a sua sede em São Paulo, um escritório em Miami (EUA) e clientes em países como Romênia, Servia e Polônia. “Temos feito um esforço grande de internacionalização”, comenta o gestor.
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