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COPA 2014

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2014 às 00:00

Benefícios da Copa para a economia dividem opiniões


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Jornal do Comércio
Otimismo e ceticismo ocuparam as Perspectivas Comerciais 2014, debate promovido ontem pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) sobre o que esperam empresários de um ano atípico de Copa do Mundo e eleições. “Estou mais preocupado com 2015”, avaliou o economista e sócio-diretor da Vokin Investimentos, Igor Morais, justificando que as condições deste ano, segundo ele, são conhecidas. “Não visualizo notícia boa para 2014”, acrescentou Morais sobre os cenários externo e interno, esperando um efeito limitado da Copa do Mundo na economia das 12 cidades envolvidas.
Otimismo e ceticismo ocuparam as Perspectivas Comerciais 2014, debate promovido ontem pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) sobre o que esperam empresários de um ano atípico de Copa do Mundo e eleições. “Estou mais preocupado com 2015”, avaliou o economista e sócio-diretor da Vokin Investimentos, Igor Morais, justificando que as condições deste ano, segundo ele, são conhecidas. “Não visualizo notícia boa para 2014”, acrescentou Morais sobre os cenários externo e interno, esperando um efeito limitado da Copa do Mundo na economia das 12 cidades envolvidas.
Embora o evento esportivo ainda não tenha gerado contratos, o diretor comercial da Ativa no Rio Grande do Sul, Ricardo Silveira, disse que a empresa de mídia externa viveu os melhores meses de janeiro e fevereiro neste ano. Até agora, contou, apenas um anunciante procurou a companhia para publicidade específica durante a competição. Os negócios da Copa “devem disparar em maio”, projetou, acreditando que o resultado final também irá influenciar o período posterior, dependendo do desempenho da Seleção Brasileira. “A Copa é um evento maravilhoso”, afirmou, propondo separar as críticas ao organizador ou ao governo da competição em si.
Ao explicar por que considera limitado o efeito da Copa, Morais disse que a fase prévia já passou, com obras especialmente na construção civil. Durante o evento, o impacto é restrito pelo fluxo relativamente estável de turistas – cada edição recebe cerca de 500 mil visitantes do exterior, comparou o economista, considerando as Copas anteriores – e, no período posterior, precisaria contar com um planejamento de ações, argumentou. “O pós-Copa depende de como o mundo pode comprar o País”, relacionou, sobre a capacidade da competição para atrair turistas.
Além disso, considerando o retrospecto de uma década, o País cresce em média 3% ao ano, um índice próximo ao esperado para 2014, comparou Morais. “O Brasil não fez o dever de casa”, afirmou, ao argumentar que, para crescer mais rápido, em sua visão, faltam reformas, privatizações, abertura comercial e independência do Banco Central. Segundo estimativa da Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgada na semana passada, os 16 dias de jogos podem injetar R$ 503 milhões no Estado, considerando uma previsão de 200 mil turistas nacionais e estrangeiros que seriam atraídos ao Rio Grande do Sul. 
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