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FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO

- Publicada em 24 de Janeiro de 2014 às 00:00

Direitos humanos pautam fim do Fórum Mundial da Educação


Jornal do Comércio
A Gestão Democrática – A Educação como Direito Humano foi o tema do último painel do Fórum Mundial da Educação (FME), realizado na Ulbra, em Canoas, nesta quinta-feira. A participação mais aguardada pelo público foi a da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
A Gestão Democrática – A Educação como Direito Humano foi o tema do último painel do Fórum Mundial da Educação (FME), realizado na Ulbra, em Canoas, nesta quinta-feira. A participação mais aguardada pelo público foi a da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
O primeiro a expor suas ideias foi Marcelo Gonzalez Magnasco, da Federação de Docentes das Universidades da Argentina. Ele abordou o controle dos meios de comunicação e o monopólio da TV a cabo, que influenciam a educação. Para o educador, quem controla as distribuições de filmes e canais de TV, “controla nossa visão de mundo”.
Já Alaa’ Abu Karaki, relações públicas e gerente de projetos da DW Internacional, da Jordânia, apresentou ao público relatos verídicos de sua experiência profissional. A instituição de Alaa’ trabalha com educação para adultos.
Ela contou a história de uma mulher que procurou um curso profissionalizante para aprender algum ofício. Logo em seguida, essa mulher passou a produzir mochilas escolares e abriu seu próprio negócio. “Este tipo de educação traz cidadania ativa, que é o que falta no mundo todo. Essa mulher conquistou espaço e valorização, inclusive perante seus filhos e em relação a si própria”, afirmou Alaa’. Conforme ela, os cursos profissionalizantes têm ajudado as mulheres a enfrentar sofrimentos e tabus na Jordânia - como a questão do divórcio.
Moussa Ndiaye, vice-prefeito e encarregado da área de Educação de Pikine, região metropolitana de Dakar, no Senegal, mostrou as dificuldades de se ter escolas nas zonas rurais do país. Ele contou um pouco sobre a trajetória de colonização do país e ilustrou com fotos a precária situação de cabanas que servem como salas de aula.
Por fim, a ministra Maria do Rosário enfatizou as atuais formas de exploração mundiais. “A pobreza não é determinante cultural, mas produto da exploração que estabelece padrões para reproduzir o mundo do capital. Vivemos uma época em que outras formas de exploração foram naturalizadas”, disse ela.
Para Rosário, os séculos XX e XXI são “os anos da contradição”. “Nunca se produziu tanto sobre o conceito de direitos humanos e ao mesmo tempo temos muitas guerras, muita violência e uma absolutização do mercado”, disse a ministra. Ela aproveitou o assunto para elogiar “as políticas de inclusão” dos governos Lula e Dilma e frisou que o País vive uma “nova fase na educação e que está em plena transformação”.
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