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Opinião

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- Publicada em 15 de Janeiro de 2014 às 00:00

O direito à praia


Jornal do Comércio
Em época de férias, quem não sonha com um pouco de diversão e descanso em nosso litoral? O problema é que nossas praias incharam e já mostram a insanidade dos grandes centros urbanos. Precisam com urgência de regras de crescimento. Como gaúcho, quero reivindicar o direito de ter um espaço generoso na areia e de água saudável para um bom mergulho no mar de Capão ou Tramandaí. É demais sonhar também com pouco trânsito nas ruas da minha praia e um bom plano diretor para os moradores, que evite grandes prédios e privilegie a beleza do mar?  Afinal, onde está o mar? Quero de volta a essência da praia, o puro lazer, a preguiça. Que tal leis severas para estacionamentos, com privilégios para pedestres e ciclistas? Lojas, restaurantes e hotéis deverão ter estacionamento próprio, de acordo com o número de clientes e não contar com o escasso espaço das ruas. O modelo de privilegiar o automóvel está exaurido. Quero essas ruas com vida, abertas para a praia, vivas e alegres.
Em época de férias, quem não sonha com um pouco de diversão e descanso em nosso litoral? O problema é que nossas praias incharam e já mostram a insanidade dos grandes centros urbanos. Precisam com urgência de regras de crescimento. Como gaúcho, quero reivindicar o direito de ter um espaço generoso na areia e de água saudável para um bom mergulho no mar de Capão ou Tramandaí. É demais sonhar também com pouco trânsito nas ruas da minha praia e um bom plano diretor para os moradores, que evite grandes prédios e privilegie a beleza do mar?  Afinal, onde está o mar? Quero de volta a essência da praia, o puro lazer, a preguiça. Que tal leis severas para estacionamentos, com privilégios para pedestres e ciclistas? Lojas, restaurantes e hotéis deverão ter estacionamento próprio, de acordo com o número de clientes e não contar com o escasso espaço das ruas. O modelo de privilegiar o automóvel está exaurido. Quero essas ruas com vida, abertas para a praia, vivas e alegres.
Uma cidade pode decidir por parar de crescer ou crescer mais lentamente, com muito mais qualidade de vida para moradores e visitantes. Uma praia pode e deve planejar seu futuro, pensar se quer continuar assim, com um caos aparentemente controlado, mas que no cotidiano estressa a todos, com congestionamentos gigantescos em suas ruas, imensas filas nos supermercados - em qualquer lugar -, algumas vezes sem água e luz, além do inconcebível quase zero de saneamento básico.
A corrida apenas por riqueza terá que ceder obrigatoriamente a um jeito mais responsável de olhar em volta e preservar mais. Mudar a governança dessas cidades, oferecer mais saúde e educação, principalmente para os habitantes dessas localidades. Só assim se terá mais alegria e menos tensão e angústia para todos. Não ouço mais falar das sociedades de amigos das praias. Não existem mais amigos? A comunidade praiana tem que acordar e se mobilizar por seu direito à praia.
 
Diretor executivo da Polo RS - Agência de Desenvolvimento e da Agenda 2020
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