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Agronegócios

- Publicada em 22 de Novembro de 2013 às 00:00

Poder público e produtores debatem ações contra praga


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
A oficialização da chegada da lagarta helicoverpa armigera ao Rio Grande do Sul fez com que técnicos e produtores se mobilizassem e iniciassem o trabalho de ação para o combate à praga. Nesta quinta-feira, duas reuniões foram realizadas na Superintendência Federal da Agricultura no Estado para tratar do assunto.
A oficialização da chegada da lagarta helicoverpa armigera ao Rio Grande do Sul fez com que técnicos e produtores se mobilizassem e iniciassem o trabalho de ação para o combate à praga. Nesta quinta-feira, duas reuniões foram realizadas na Superintendência Federal da Agricultura no Estado para tratar do assunto.
Durante a tarde, representantes dos produtores, em encontro marcado pelo deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP-RS), reuniram-se para definir como irão atuar frente à incidência da praga nas lavouras. A sugestão é criar uma rede de monitoramento das entidades, por meio dos sindicatos, das cooperativas e dos revendedores de insumos para auxiliar no envio de informações para o Ministério da Agricultura. O objetivo é ter base para fazer o pedido de estado de emergência sanitária no Rio Grande do Sul, assim como já foi feito no Mato Grosso e na Bahia, e poder liberar a importação de agroquímicos para combater a praga. “Precisamos ter estoque desses produtos para nos anteciparmos a danos maiores”, salienta o parlamentar.
Para o assessor de política agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Aírton Hochscheid, a criação da rede de apoio feita pelos produtores é positiva para avaliar a extensão da praga no território gaúcho. “Precisamos ver qual é o tamanho do problema de forma a atacar o avanço da praga nas lavouras”, resume Hochscheid.
No entanto, o chefe de serviço de sanidade vegetal da Superintendência do Ministério da Agricultura, Jairo Carbonari, analisa que ainda não é momento de se recorrer ao status de emergência sanitária para a importação de produtos, visto que, na avaliação dos técnicos, existem pelo menos 16 produtos autorizados pelo ministério que podem fazer o combate à praga. “É muito cedo. Neste momento, não se cogita essa possibilidade. Precisamos ter informações para ver se é necessária a criação de uma área de emergência.”
Pela manhã, técnicos do Ministério da Agricultura, da Secretaria da Agricultura do Estado, de entidades de pesquisa e extensão rural e de universidades discutiram ações a serem implementadas a partir da identificação da lagarta feita em lavouras gaúchas. Os técnicos estabeleceram que será intensificado o monitoramento em todas as regiões produtoras de soja por meio de armadilhas com feromônio. Além disso, a Secretaria da Agricultura vai criar um banco de dados com as informações do monitoramento e identificação da praga. Um grupo de trabalho vai definir e implementar as principais estratégias de identificação, monitoramento e controle da helicoverpa.
A Emater também divulgou nota técnica sobre o tema. Segundo o documento, é importante primeiramente identificar corretamente a espécie, e trabalhar com medidas preventivas e estratégias integradas de manejo. O texto técnico também afirma que é importante manter a necessária cautela em relação a medidas extremas, como a liberação para a importação de agrotóxicos.
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