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Eleições 2014

- Publicada em 12 de Novembro de 2013 às 00:00

"Brasil precisa iniciar novo ciclo", diz Aécio


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
“Conseguimos driblar o trânsito.” Esta foi a primeira frase do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, quando chegou ao hall do Palácio do Comércio, ontem. Acompanhado de lideranças tucanas gaúchas, como o presidente estadual, deputado Adilson Troca, a comitiva deixou o aeroporto Salgado Filho pouco depois das 11h, mas teve de percorrer a Vila Dique e bairros das zonas Norte e Leste para conseguir chegar até o Centro de Porto Alegre, depois de quase duas horas de atraso em virtude da chuva.  Na sede da Federasul, onde palestrou para empresários e correligionários, o pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2014 não escondia a retórica acabada de candidato que pretende driblar dois adversários difíceis: a presidente Dilma Rousseff (PT) e os mais de dez anos de gestão petista com aliados de peso, como o PMDB de José Sarney.
“Conseguimos driblar o trânsito.” Esta foi a primeira frase do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, quando chegou ao hall do Palácio do Comércio, ontem. Acompanhado de lideranças tucanas gaúchas, como o presidente estadual, deputado Adilson Troca, a comitiva deixou o aeroporto Salgado Filho pouco depois das 11h, mas teve de percorrer a Vila Dique e bairros das zonas Norte e Leste para conseguir chegar até o Centro de Porto Alegre, depois de quase duas horas de atraso em virtude da chuva.  Na sede da Federasul, onde palestrou para empresários e correligionários, o pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2014 não escondia a retórica acabada de candidato que pretende driblar dois adversários difíceis: a presidente Dilma Rousseff (PT) e os mais de dez anos de gestão petista com aliados de peso, como o PMDB de José Sarney.
Mesmo negando que esteja percorrendo o Brasil como candidato, o neto de Tancredo Neves informou que revelará, até a segunda quinzena de dezembro, o que vem “colhendo por essa andança pelo País”. “Vamos apresentar um conjunto de ideias sobre como pensa o PSDB”, avisou. O mineiro acredita que é obrigação o PSDB ter candidato, pois o partido tem história e quadros importantes em todo o Brasil. “Temos condições de ser a principal alternativa a este modelo de governo que está aí. O Brasil precisa iniciar um novo ciclo”, disse Aécio.
Com a convicção de que parte das conquistas dos governos petistas é fruto das duas gestões de FHC, o ex-governador de Minas Gerais avalia que “o PT atravancou o desenvolvimento do País, que hoje perde investimentos estrangeiros para países vizinhos”. “Temos que trocar o software pirata pelo software original”, provocou. Aécio afirmou que o projeto de transferência de renda para os pobres, que no governo do PT se deu através do Bolsa Família e outros, teve início no governo FHC. “Hoje a Dilma vai para a TV e faz um monólogo, numa campanha publicitária milionária em que ela fala sozinha”, alfinetou. Para Aécio Neves, não há dúvidas de que o ciclo do PT no Palácio do Planalto se encerra em 2014. O tucano disse que o fato de mais de 60% da população não querer um segundo mandado da conterrânea Dilma Rousseff é um sinal de final de era petista no comando do País. “Quem for para o segundo turno com a Dilma vence a eleição”, aposta o tucano.
O pré-candidato tucano deixou subentendido que o PSDB já alinhavou um anteprojeto para tentar chegar à presidência depois de mais de uma década. “O PSDB vai tratar de saúde e outros temas importantes, como a criminalidade. É um absurdo que 87% dos gastos com segurança pública venham dos governos estaduais. Há dez anos, 57% do financiamento da saúde vinha da União. Hoje, são apenas 46%.” Com um discurso que revisitou a estabilização da moeda no governo de Fernando Henrique Cardoso, investimentos, setor privado e macroeconomia, Aécio Neves foi contundente com o governo Dilma. “O aprendizado do PT tem custado caro para o Brasil. O PT demonizou o setor privado, que não pode ser visto como inimigo. Por exemplo, o PT fez muito mal ao setor de energia”, criticou Aécio Neves.
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