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PORTO ALEGRE

- Publicada em 05 de Novembro de 2013 às 00:00

Prefeitura de Porto Alegre não atinge a meta de cortes de cargos de confiança


Jornal do Comércio
A prefeitura da Capital ainda não conseguiu implementar todas as medidas anunciadas no mês de agosto pelo prefeito José Fortunati (PDT) para evitar novo déficit. Uma das iniciativas divulgadas pelo pedetista foi o corte de 10% dos cargos de confiança (CCs), o que ainda não foi realizado. A previsão era de economizar R$ 1,5 milhão em 2013 e R$ 4,9 milhões no próximo ano com a exoneração dos funcionários indicados por siglas da coalizão governista. A estimativa total de contingência, com cortes e medidas de economia em várias secretarias, era de R$ 130 milhões até o final deste ano, atingindo R$ 314,6 milhões até o final de 2014.
A prefeitura da Capital ainda não conseguiu implementar todas as medidas anunciadas no mês de agosto pelo prefeito José Fortunati (PDT) para evitar novo déficit. Uma das iniciativas divulgadas pelo pedetista foi o corte de 10% dos cargos de confiança (CCs), o que ainda não foi realizado. A previsão era de economizar R$ 1,5 milhão em 2013 e R$ 4,9 milhões no próximo ano com a exoneração dos funcionários indicados por siglas da coalizão governista. A estimativa total de contingência, com cortes e medidas de economia em várias secretarias, era de R$ 130 milhões até o final deste ano, atingindo R$ 314,6 milhões até o final de 2014.
O vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB) afirma que alguns partidos ainda não enviaram as listas com os nomes dos CCs que serão exonerados, observando que as indicações partidárias fazem parte de um acordo político estabelecido entre as siglas na montagem do governo. “Não somos nós que vamos fazer um corte sem o acordo dos partidos políticos”, pondera, dizendo reconhecer que as legendas estão tendo dificuldades para definir quem deixará o governo.
O partido do vice-prefeito é um dos que ainda não encaminharam a nominata. O peemedebista justifica que a sigla havia pedido um prazo, pois tinha convenção marcada para outubro, quando elegeria o novo diretório municipal, o que ocorreu no dia 19 do mês passado. Segundo ele, o assunto já está sendo encaminhado pelo vereador Valter Nagelstein, reeleito em 24 de outubro para presidir a executiva peemedebista na Capital.
Melo, no entanto, alega que as determinações do prefeito para o corte de gastos estão sendo implementadas pelos diversos órgãos e secretarias do Executivo municipal. “As outras medidas, todas elas, nos seus setores competentes, estão acontecendo”, afirma, sem saber precisar os números envolvidos. Ao longo da tarde, a reportagem tentou saber da Secretaria de Planejamento Estratégico e Orçamento - cuja titular é Izabel Matte - se as metas estabelecidas por Fortunati estavam se concretizando, mas a assessoria informou, ao final da tarde, que a secretária não pôde falar devido a sucessivas reuniões.
Entre as medidas anunciadas pelo prefeito para não fechar o ano no vermelho, estavam a redução da frota de veículos locados, de linha de celulares de diárias de viagem e a revisão de grandes contratos.
Porto Alegre já havia fechado o ano de 2012 com um déficit de R$ 59,5 milhões, o primeiro resultado negativo desde 2004, quando o então prefeito João Verle (PT) entregou a prefeitura com um déficit de R$ 75 milhões para José Fogaça (na época no PPS).
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