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Agronegócios

- Publicada em 07 de Outubro de 2013 às 00:00

Continuidade do PSI anima setor de máquinas


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Jornal do Comércio
Celebrado como um plano que impulsionou a venda de máquinas e implementos agrícolas no Brasil, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) deve ter continuidade em 2014. A sinalização do prosseguimento do programa veio do Ministério da Fazenda e era uma demanda das indústrias do setor, que temiam a perda de mercado com o encerramento do PSI anunciado para o final do ano.

Celebrado como um plano que impulsionou a venda de máquinas e implementos agrícolas no Brasil, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) deve ter continuidade em 2014. A sinalização do prosseguimento do programa veio do Ministério da Fazenda e era uma demanda das indústrias do setor, que temiam a perda de mercado com o encerramento do PSI anunciado para o final do ano.

As bases do programa ainda não foram definidas pelo governo. Atualmente, o juro dado ao produtor para a aquisição das máquinas e implementos agrícolas é de 3,5% ao ano. Antes do PSI, que entrou em vigor no final de agosto de 2012 via Bndes, esta taxa era de 5,5% ao ano e chegou a cair para 2,5%. A linha alavancou as vendas e o resultado de feiras agrícolas na ocasião, como a Expointer, que no ano passado faturou R$ 2 bilhões mesmo em um período pós-seca.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, a notícia da prorrogação do PSI dá um alento ao setor. No entanto, salienta que é preciso ainda analisar quais serão as novas bases definidas pelo governo federal para a renovação do plano. “Temos que avaliar qual será o juro e o prazo para pagamentos. Mas essa sinalização inicial do governo nos dá um fôlego”, adianta.

Para as empresas do setor, a continuação do programa também é vista como um ponto positivo para seguir o crescimento do mercado de máquinas, que teve uma alta de cerca de 30% no primeiro semestre de 2013, de acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para o diretor comercial da coreana LS Tractor, André Rorato, a medida vai dar tranquilidade para o trabalho das empresas. Devido ao anúncio do final do programa, muitos produtores correram para garantir o juro mais baixo, o que aumentou os pedidos para as fábricas. Para o dirigente, a renovação também vai reforçar os investimentos que estão sendo feitos pela empresa no País, como a nova fábrica de tratores que será inaugurada nesta semana na cidade catarinense de Garuva, a 30 quilômetros de Joinville. “Com essa renovação, o produtor vai poder programar melhor as compras. Com os preços dos grãos em alta, estimamos que o setor poderá crescer mais 20% no próximo ano”, avalia.

Outra empresa que entra no mercado brasileiro em um momento de perspectiva favorável é a argentina PLA, especializada em pulverizadores. De acordo com o diretor comercial para o Brasil, Renato Silva, a busca por esse tipo de máquina agrícola é crescente no País e, com a continuidade do PSI, aposta na procura dos produtores, que estão capitalizados com o bom momento dos preços dos grãos no mercado, pelos equipamentos que agregam tecnologia à produção das lavouras. “O mercado está aquecido e estamos produzindo a todo o vapor para atender a  essa demanda. Além disso, esta é uma época do ano em que o produtor busca novos equipamentos e é importante para fazer a fidelização dos clientes”, argumenta.

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