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Opinião

EDITORIAL

- Publicada em 02 de Outubro de 2013 às 00:00

Credibilidade da mídia não exclui as redes sociais


Jornal do Comércio
Depois dos movimentos sociais que tiveram geração espontânea através das redes sociais, alguns vaticinaram que a mídia impressa estaria no fim. Aliás, toda a imprensa acabaria. Mas esse é um prognóstico que foi feito quando o rádio surgiu e, então, os jornais fechariam, o que, evidentemente, não aconteceu. Depois, quando a televisão chegou ao Brasil, dizia-se que seria o fim das rádios, o que não ocorreu e, hoje em dia, nunca se ouviu tantos programas radiofônicos. Com a tevê a cabo, a televisão aberta acabaria, mas ela está aí firme. Agora, são as redes sociais que fulminarão toda a mídia tradicional. No entanto, a imprensa continua sendo a líder em credibilidade. Isso foi o que mostrou a pesquisa Trust Barometer, realizada pela agência de relações públicas Edelman Significa, em 26 países.
Depois dos movimentos sociais que tiveram geração espontânea através das redes sociais, alguns vaticinaram que a mídia impressa estaria no fim. Aliás, toda a imprensa acabaria. Mas esse é um prognóstico que foi feito quando o rádio surgiu e, então, os jornais fechariam, o que, evidentemente, não aconteceu. Depois, quando a televisão chegou ao Brasil, dizia-se que seria o fim das rádios, o que não ocorreu e, hoje em dia, nunca se ouviu tantos programas radiofônicos. Com a tevê a cabo, a televisão aberta acabaria, mas ela está aí firme. Agora, são as redes sociais que fulminarão toda a mídia tradicional. No entanto, a imprensa continua sendo a líder em credibilidade. Isso foi o que mostrou a pesquisa Trust Barometer, realizada pela agência de relações públicas Edelman Significa, em 26 países.
Entre os segmentos que foram analisados, a imprensa em geral surge como a mais acreditada no Brasil, com 66% de apoiadores. Esse percentual coloca o País com a sexta maior pontuação na comparação com os outros países analisados.
A credibilidade vem daquilo que a população nota, o fato de que cabe à mídia divulgar e esmiuçar casos de corrupção, algo que enoja e baixa a autoestima dos brasileiros. Então, noticiar os malfeitos e cobrar punições legais traz conforto aos que trabalham com dificuldades para ganhar o seu sustento e o da família. Na mesma pesquisa, as empresas em geral obtiveram 64% de credibilidade, as ONGs ficaram com 59% e, por último, o governo, no amplo sentido da palavra, com 33%. Os movimentos sociais que eclodiram no Brasil têm muito de razoabilidade em suas aspirações, colimando com um pedido básico, o fim da corrupção que atinge segmentos públicos e privados, geralmente na cumplicidade entre ambos, o pior cenário para ser descoberto. Porém, aproveitando o anonimato ou mesmo se identificando, muitos usam a internet para cobrar de jornais, rádios e tevês a cobertura que julgam deveriam ser feita de maneira igualitária para os desmandos de todos os partidos e governos.
Seja nas denúncias contra integrantes do mensalão e do PT, seja do PSDB mineiro e o caso das propinas para os trens em São Paulo, também em governos do PSDB, e acabando no caso da Procempa em Porto Alegre, onde, para uns e outros, houve a “blindagem” do prefeito da Capital. Ora, a liberdade da imprensa é, em última análise, a liberdade da sociedade. Ruim com ela, muito pior sem a publicação do que ocorre no mundo, no Brasil, no Rio Grande do Sul e na Capital.
Tanto é verdade que os Estados Unidos da América (EUA) perseguem quem divulga os desmandos da ainda maior economia do planeta, seja nas guerras do Iraque, ou do Afeganistão, seja na espionagem eletrônica deslavada. Então, todo controle estatal da imprensa acabará por prejudicar a própria democracia. Agora, a internet e as redes sociais se prestam demais para os boatos e as versões, deixando os fatos de lado. Aí está o perigo de o boato virar notícia, como ocorre cada vez mais frequentemente na internet. Imprensa em geral e redes sociais se complementam, não são excludentes. Inclusive, para divulgar mentiras e versões fantasiosas, pois ninguém apura como na imprensa.
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