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TRABALHO

- Publicada em 28 de Agosto de 2013 às 00:00

Ministro descarta desaceleração do mercado


Jornal do Comércio
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, acredita que o mercado de trabalho brasileiro manterá o ritmo de expansão em 2013 e descarta um cenário de desaceleração na criação de postos. Apesar de a última edição do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em julho, ter apontado uma redução na quantidade de vagas geradas no comparativo com outros períodos, o ministro ressalta que o saldo do ano ainda é positivo. O titular da pasta do Trabalho cumpriu agenda no Estado ontem e na segunda-feira. Nesse período, reuniu-se com lideranças de centrais sindicais gaúchas e políticos. Após visitar seu correligionário e prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), Dias concedeu entrevista ao Jornal do Comércio, em que salientou a média de 120 mil novos empregos ao mês no País neste ano e aumento real dos salários.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, acredita que o mercado de trabalho brasileiro manterá o ritmo de expansão em 2013 e descarta um cenário de desaceleração na criação de postos. Apesar de a última edição do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em julho, ter apontado uma redução na quantidade de vagas geradas no comparativo com outros períodos, o ministro ressalta que o saldo do ano ainda é positivo. O titular da pasta do Trabalho cumpriu agenda no Estado ontem e na segunda-feira. Nesse período, reuniu-se com lideranças de centrais sindicais gaúchas e políticos. Após visitar seu correligionário e prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), Dias concedeu entrevista ao Jornal do Comércio, em que salientou a média de 120 mil novos empregos ao mês no País neste ano e aumento real dos salários.
Jornal do Comércio - Como o senhor avalia o resultado do Caged de julho, que constatou a geração de 41,4 mil vagas no País?
Manoel Dias - Neste ano tem havido oscilação, com meses mais altos e outros mais baixos. Mas, no conjunto, já criamos 907 mil novos empregos, o que dá, em média, 120 mil empregos por mês. O mais importante é que todos esses empregos novos, como os já existentes, tiveram um aumento real de salário acima da inflação. Também tem que se levar em consideração (para o desempenho de julho) que o mundo está vivendo uma crise sem precedentes. Um dos poucos países do mundo que ainda está conseguindo manter a geração de empregos e aumentar o número de trabalhadores empregados é o Brasil. Nós esperamos, até o final do ano, manter esse ritmo. Não é tanto quanto há seis anos, mas, naquela época, o País crescia 6% ao ano e, hoje, cresce 3%. E o trabalho acompanha o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, todos os indicadores sociais e econômicos que temos estão positivos.
JC - As 41 mil vagas criadas em julho ficam abaixo da média constatada em outros meses. Há algum tipo de preocupação com essa diminuição?
Dias - O importante é a média total, e não serão 41 mil (vagas em julho), serão 70 mil. Isso porque o Caged vai recebendo comunicações retardatárias e, por isso, vai chegar aos 70 mil (postos de trabalho gerados) em julho. E isso é muita coisa para um País que já tem um percentual baixo de desemprego.
JC - Que projeções o senhor faz em relação ao desempenho do mercado de trabalho no Brasil até o final do ano?
Dias - Não temos projeção. Não adianta projetar, porque a economia está sofrendo balanços. O importante é que estamos, no governo da presidente Dilma (Rousseff), com 4,5 milhões de empregos gerados. E a gente vai continuar, certamente, crescendo.
JC – A taxa de desemprego no Brasil atingiu seu menor patamar histórico no final do ano passado (4,6%, segundo o IBGE) e registrou leve alta neste ano. O mercado está dando sinais de desaceleração na geração de novas vagas?
Dias - Claro que não dá para manter aquele volume de cinco anos atrás, porque, se mantivéssemos, não tinha mais trabalhador para empregar. O importante é diminuir o índice. E, nesse mês, diminuímos (o índice fechou em 5,6% em julho, decréscimo de 0,4 pontos percentuais frente a junho). Aqui, no Rio Grande do Sul, temos o menor índice de desempregados no Brasil, de apenas 3,8%. É pleno emprego. Então, o Brasil vai continuar crescendo, os investimentos são espetaculares no País inteiro e vão gerar empregos. Que (a taxa de desemprego) vai melhorar, vai. Vai oscilar de mês para mês, mas queremos manter essa média acima de 100 mil empregos gerados por mês até o final do ano.
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