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VAREJO

- Publicada em 28 de Agosto de 2013 às 00:00

Lojas Pompéia anuncia aquisição da rede Gang


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Em uma jogada de aproximação com o público jovem, o Grupo Lins Ferrão, detentor da Lojas Pompéia, anunciou ontem a aquisição da rede de lojas Gang. A partir da compra da marca de vestuário jovem, o grupo busca ampliar o nicho de mercado e se consolidar como um dos principais do setor no Rio Grande do Sul.
Em uma jogada de aproximação com o público jovem, o Grupo Lins Ferrão, detentor da Lojas Pompéia, anunciou ontem a aquisição da rede de lojas Gang. A partir da compra da marca de vestuário jovem, o grupo busca ampliar o nicho de mercado e se consolidar como um dos principais do setor no Rio Grande do Sul.
Com a aquisição da Gang, o grupo passa a contar com 104 lojas na região Sul, sendo três delas da Gang em Santa Catarina. Segundo a superintendente de marketing e vendas da companhia, Carmem Ferrão, a rede de lojas vem para “complementar” a Pompéia. As duas redes continuarão operando independentemente, sem a perspectiva de fusão das marcas, com a manutenção das 36 lojas da Gang (33 delas no Rio Grande do Sul e três em Santa Catarina) dos 340 funcionários.
Mais do que aumentar o número de estabelecimentos no Estado e iniciar a expansão para outras regiões do País, o Grupo Lins Ferrão espera começar um diálogo mais intenso com os jovens - que chegam a gastar anualmente cerca de R$ 75 bilhões, principalmente em roupas e acessórios. Os principais consumidores da Lojas Pompéia são mulheres entre 25 e 50 anos. Já a Gang foca sua estratégia no público jovem, meninas de 13 a 18 anos e meninos entre 13 e 20 anos.
“Queremos manter duas empresas com públicos diferentes. Fizemos uma pesquisa e notamos que os jovens não têm tanta identificação com a Pompéia, mas têm uma forte identificação com a Gang”, explicou Carmem. Além disso, a superintendente lembrou que “a gurizada tem uma pegada rápida, quer se fazer ouvir e movimentar a sociedade, o que gera um desafio lindo para nós”.
Para manter a conexão direta com essa camada da população, serão mantidas em funcionamento as ferramentas virtuais da marca Gang, dentre elas as redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram) e o e-commerce. Inclusive, Carmem informou que a experiência com a loja virtual da Gang servirá para que a Pompéia amadureça a ideia de lançar um canal de vendas pela internet no ano que vem.

Empresa pretende se expandir para outros estados com a aquisição da varejista

O valor da transação não foi divulgado, no entanto, segundo Carmem Ferrão, as negociações demoraram cerca de um ano, pois a empresa familiar não queria correr riscos. Carmem afirmou que o grupo está seguro com a aquisição por se tratar de uma rede de lojas consolidada. “A Gang é primeiro lugar no Top of Mind da Revista Amanhã, algo que nós da Pompéia sempre buscamos”, brincou.
Dando sinais de que a rede deve se expandir ainda mais, a empresária declarou que essa é apenas a primeira aquisição. “Em 60 anos de existência, sempre investimos no Estado, que tem um interior muito rico. Nós acreditamos no crescimento do Rio Grande do Sul e não descartamos a possibilidade de ir para outros estados”, enfatizou a empresária.
A proposta de venda da Gang partiu do fundador da varejista, Sílvio Sibemberg. Segundo Carmem, para que a transição seja tranquila, o Grupo Lins Ferrão manterá dois membros da família anterior na direção durante dois anos para assegurar a gestão da marca, além de um membro do grupo comprador que assumirá paralelamente a diretoria.
A superintendente de marketing e vendas da Pompéia destacou que a família deseja que “a Gang seja cada vez mais forte e bacana”. Com a aquisição da Gang, o Lins Ferrão projeta um crescimento de 15% nas vendas. Ao final do ano, a Pompéia terá mais três lojas - em Gravataí, Pelotas e Dois Irmãos - o que fará com que o grupo conte com 107 estabelecimentos.

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