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GESTÃO

- Publicada em 28 de Agosto de 2013 às 00:00

Maturidade dos projetos no Brasil é baixa


ARQUIVO PESSOAL /DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Projeto mal planejado, geralmente, é sinônimo de surpresas nada agradáveis para as empresas ao final do processo. Pode ser a modernização de uma fábrica, a construção de estradas ou o desenvolvimento de um software. A garantia de que a entrega e os custos serão aqueles previstos inicialmente depende, fundamentalmente, de um correto dimensionamento de todas as etapas da execução, alerta o professor Darci Prado, que tem mais de 30 anos de experiência com gerenciamento e é autor de nove livros sobre o tema. “Um projeto é sucesso quando o resultado final está alinhado com aquilo que foi planejado”, diz.
Projeto mal planejado, geralmente, é sinônimo de surpresas nada agradáveis para as empresas ao final do processo. Pode ser a modernização de uma fábrica, a construção de estradas ou o desenvolvimento de um software. A garantia de que a entrega e os custos serão aqueles previstos inicialmente depende, fundamentalmente, de um correto dimensionamento de todas as etapas da execução, alerta o professor Darci Prado, que tem mais de 30 anos de experiência com gerenciamento e é autor de nove livros sobre o tema. “Um projeto é sucesso quando o resultado final está alinhado com aquilo que foi planejado”, diz.
No Brasil, isso aconteceu em 49,7% das iniciativas de empresas de diversos segmentos em 2012. O índice de fracasso foi de 15,1%. Cerca de 28% dos projetos atrasaram e 15% estouraram o custo inicialmente previsto. Os dados fazem parte de pesquisa conduzida por Prado, junto com uma equipe de voluntários, desde 2005. No ano passado, foram ouvidos 434 participantes. A próxima edição será em 2014.
Alguns dados do estudo serão apresentados no dia 4 de setembro, quando Prado estará no Estado para ministrar a palestra “A importância da Boa Gestão: Como Atingir o Nível 4 de Maturidade” na Unisinos. O encontro é promovido pelo Grupo de Usuários de Gestão de Projetos da Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Rio Grande do Sul (Sucesu-RS). No encontro, o especialista certamente será questionado sobre como aumentar as chances das empresas serem bem-sucedidas. “Não tenho dúvidas de que é elevando o grau de maturidade da gestão dos projetos”, relata.
Prado é o criador do Prado-MMGP - Modelo de Maturidade em Gerenciamento de Projetos, usado no País por diversas instituições e empresas. Dentro da metodologia, os dados mais recentes mostram que a média do Brasil é de 2,6, em uma escala que vai de 1 a 5. Isso significa que o nível de maturidade do gerenciamento dos projetos no País está entre o regular e o fraco. Na Itália, é de 2,9, e nos Estados Unidos, de 3,1. Participaram do levantamento em 2012 empresas gaúchas, que apresentaram uma maturidade média de 2,48. 
Um bom índice a ser perseguido, sugere, é de no mínimo 4, o que não acontece da noite para o dia. É preciso ter um plano de crescimento e aumentar as competências de todos os envolvidos. Outra dica importante é ter visão de longo prazo. “Uma empresa que está completamente caótica do ponto de vista da sua gestão de projetos vai levar de seis a sete anos para chegar ao topo.”
Prado cita o exemplo do Banco Central, que, em 2007, tinha média de 1,9 e, em 2013, chegou a 4. “O BC virou referência nesse quesito, não apenas na área de TI, mas em várias outras nas quais esse sistema foi aplicado”, diz ele, que participou do projeto realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).
Subir degraus na maturidade da gestão exige mudança de cultura, disciplina, implementação de novos processos e ferramentas adequadas. Além, é claro, do envolvimento da alta direção. “Se você tem o sonho de mudar a sua empresa, é preciso ir aos poucos, envolver os gestores, debater o tema com especialistas e ir mudando o cenário”, aconselha.
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