OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.
Entre com seus dados
e boa leitura!
Digite seu E-MAIL, CPF ou CNPJ e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:
Facebook
Google
Twitter
PORTO ALEGRE
- Publicada em 26 de Julho de 2013 às 00:00Ferronato diz que corte de gastos vai atrasar obras
ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Com a realidade de não conseguir executar a totalidade dos R$ 987 milhões em investimentos neste ano, o que constava na previsão orçamentária, a prefeitura de Porto Alegre deve atrasar obras de infraestrutura. Algumas inclusive que geraram polêmica, como a duplicação da avenida Tronco, na zona Sul, que não deve ser entregue em 2014 por conta do remanejamento de recursos para outras áreas e pelo fato de não haver rubrica para a construção e entrega de cerca de 1,5 mil habitações às famílias que terão as casas desapropriadas. As obras da Tronco vão custar quase R$ 160 milhões.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Assine o JC Digital com desconto!
- Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
- Acesso ilimitado aos conteúdos do site
- Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
- Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
- Cancelamento on-line e a qualquer momento
Com a realidade de não conseguir executar a totalidade dos R$ 987 milhões em investimentos neste ano, o que constava na previsão orçamentária, a prefeitura de Porto Alegre deve atrasar obras de infraestrutura. Algumas inclusive que geraram polêmica, como a duplicação da avenida Tronco, na zona Sul, que não deve ser entregue em 2014 por conta do remanejamento de recursos para outras áreas e pelo fato de não haver rubrica para a construção e entrega de cerca de 1,5 mil habitações às famílias que terão as casas desapropriadas. As obras da Tronco vão custar quase R$ 160 milhões.
Líder do governo na Câmara Municipal, Airto Ferronato (PSB) argumenta que é notório o endividamento de boa parte dos municípios brasileiros em virtude de compromissos assumidos, desonerações e da redução de recursos repassados pela União. “A medida da prefeitura de Porto Alegre, com relação à redução de investimentos, é amarga, mas tem razão de ser em virtude das finanças.” O vereador elencou outras obras que não deverão ser concluídas até a Copa do Mundo, no segundo semestre de 2014. Entre elas, a ampliação do Aeroporto Internacional Salgado Filho e os BRTs, que tinham promessa de dar celeridade e maior segurança ao transporte coletivo da Capital com a construção de novos terminais e estações.
O grupo de trabalho formado por secretários e técnicos do Planejamento Estratégico, Gestão, Fazenda e Governança Local da prefeitura já se reúne há alguns meses. Em janeiro, o prefeito José Fortunati (PDT) chegou a assinar um decreto para a redução de despesas como diárias para congressos e simpósios, horas-extras e passagens aéreas. Com a retirada de obras da matriz do PAC Copa 2014, a prefeitura deverá atrasar algumas obras viárias e outras previstas para serem entregues até setembro do próximo ano. A secretária de Planejamento Estratégico e Orçamento, Izabel Matte, não quis conversar com a reportagem, alegando que as discussões entre os técnicos e demais secretários são prematuras, ainda não tendo definições sobre cortes e paralisação de obras.
PT relaciona baixos investimentos com corrupção e pode propor CPI
O anúncio da redução de investimentos pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), causou estranheza em lideranças de oposição na Câmara Municipal. A bancada do PT, que se debruça na ideia de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as suspeitas de irregularidades na Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa), reúne os vereadores nesta segunda-feira para avaliar o anúncio do corte de verbas para obras.
O vereador Mauro Pinheiro (PT) relaciona os baixos investimentos públicos a escândalos de corrupção com recursos federais e municipais. O último foi descoberto na Procempa, de onde foram desviados pelo menos R$ 3 milhões. “Nem com os recursos federais ela consegue tocar as obras. Basta analisar o quanto tem de desperdício de dinheiro público, como é o caso de corrupção dentro da Procempa.”
