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interiorização

- Publicada em 26 de Julho de 2013 às 00:00

Infraestrutura e pedágios foram pauta da caravana


CAMILA DOMINGUES/PALÁCIO PIRATINI/JC
Jornal do Comércio
No segundo dia da caravana de interiorização do governo do Estado, investimentos em setores produtivos, infraestrutura, educação e saúde continuaram na pauta da comitiva. Depois de inaugurar a ampliação de uma escola no município de Westfália, e uma reforma do hospital em Teutônia, o chefe do Executivo gaúcho teve de correr para cumprir uma agenda apertada que envolvia paradas em 10 municípios do Interior até o final desta quinta-feira.
No segundo dia da caravana de interiorização do governo do Estado, investimentos em setores produtivos, infraestrutura, educação e saúde continuaram na pauta da comitiva. Depois de inaugurar a ampliação de uma escola no município de Westfália, e uma reforma do hospital em Teutônia, o chefe do Executivo gaúcho teve de correr para cumprir uma agenda apertada que envolvia paradas em 10 municípios do Interior até o final desta quinta-feira.
Em uma rápida parada na antiga praça de pedágios administrada pela concessionária Sulvias, Tarso reforçou o discurso sobre a necessidade de não renovação dos contratos. Com direito a discurso sobre o capô de um dos carros da equipe, o governador Tarso defendeu a proposta do Estado.
“Sempre que retiramos uma cancela, estamos preservando o direito de ir e vir das pessoas. Esse direito não pode ser tolhido em razão das suas posses financeiras”, declarou, no mesmo dia em que o governo gaúcho obteve na Justiça federal o fim do pedágio de Carazinho, um dos municípios que ainda será visitado pela interiorização.
Durante vistorias em obras de dois acessos, um em Coqueiros do Sul e outro em Nova Boa Vista, o secretário de Infraestrutura e Logística, Caleb de Oliveira disse ver com bons olhos a decisão, mesmo que o texto mantenha a concessão da praça até o final do prazo para recursos. “Isso mantém a concessionária, mas esperamos conseguir reverter, assim como conseguimos em outros pedágios que já tiveram as cancelas abertas. Isso demonstra uma espécie de consenso judicial favorável à retomada no final dos contratos, que é a nossa posição, e não apenas no final do ano, como querem as concessionárias”, considerou o secretário.
Além da praça de Carazinho, o governo ainda espera uma decisão sobre o polo de Gramado. Desde o início do ano foram abertas 11 praças. As rodovias federais voltaram à administração do Dnit e as estaduais passaram a ser controladas pela EGR com reduções de 30% nos valores de cobranças”, comentou Caleb.

Repasses de bancos públicos financiam as ações

Uma grande parcela dos investimentos anunciados e obras visitadas durante a caravana de interiorização é fruto de repasses dos bancos públicos do Estado. Marcelo Lopes, presidente do Badesul - uma das instituições que compõem o sistema financeiro gaúcho - aproveitou a jornada para fazer um balanço das ações.
Segundo Lopes, uma capitalização no início da gestão possibilitou dobrar os recursos disponíveis aos municípios de R$ 100 milhões para R$ 200 milhões. Ao longo de quase três anos de gestão, são 280 cidades que receberam algum tipo de verba para financiamentos - mais da metade das 497 cidades gaúchas.
Os aportes, conforme explica o presidente, foram repassados via Fundo Rotativo do Badesul Cidades. Entre as vistorias realizadas durante a interiorização, Lopes destaca uma parceira em Panambi, que está no roteiro desta sexta-feira, para avaliar o andamento das obras de acesso e pavimentação da via que liga a cidade à fábrica da Brunning tecnometal.
A empresa - uma das principais fornecedoras da GM - também conta com R$ 16 milhões em financiamentos. “Trata-se de um símbolo de investimento combinado da pavimentação e no setor produtivo”, analisa. A Empresa também conta com R$ 10 milhões do BRDE para a ampliação do parque industrial.

Aporte de R$ 90 mi beneficia cooperativa Languiru 

No Vale do Taquari, uma visita à sede da cooperativa Languiru, em Estrela, serviu para colher os frutos de aportes superiores a R$ 90 milhões, via BRDE, Badesul e Banrisul. Tarso destacou o potencial do cooperativismo para a economia do Estado.
O diretor-presidente da Languiru, Dirceu Bayer, citou um período de insolvência da cooperativa em 2002 e afirmou que a manutenção dos associados só foi possível por meio da contribuição dos agentes financeiros do Estado. “Hoje somos considerados o segundo maior minifúndio da América Latina com propriedades de até 10 hectares que são divididas por duas ou três famílias. Além disso, somos a segunda maior cooperativa do Rio Grande do Sul, mesmo que nossa atuação seja restrita a um raio de 15 km”, revelou. Bayer ainda citou cerca de 60 projetos que envolvem a agricultura familiar e que estão em andamento na esfera estadual.
O diretor-presidente do BRDE, Carlos Henrique Horn, reforçou o papel do cooperativismo para o Estado. Segundo Horn, os três bancos que compõem o sistema financeiro gaúcho (BRDE, Badesul e Banrisul) são responsáveis por 90% dos aportes realizados no setor. “Essa cooperativa é um exemplo disso. Apostamos na Languiru e hoje conseguimos perceber o acerto desta decisão”, afirmou.
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