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Opinião

artigo

- Publicada em 26 de Julho de 2013 às 00:00

Mais vontade do que dinheiro


Jornal do Comércio
Recursos, é óbvio, são essenciais para o desenvolvimento de qualquer nação. No Brasil, entretanto, em alguns setores, como na educação, o resultado é sofrível mesmo com investimento equivalente a países desenvolvidos e até mais que muitos europeus e a própria Coreia do Sul, reconhecida pela alta qualidade da educação. Não existem projetos. De curto, médio ou longo prazo. Retrabalhos, desperdícios, má gestão e corrupção dominam a maioria das administrações públicas do Brasil. Se olharmos os números orçados e executados no governo federal, ficaremos assombrados. Em primeiro lugar, somando-se as promessas feitas nos últimos 10 anos acredito que não haveria moeda em circulação no planeta suficiente para cumpri-las. Em segundo, se verificarmos a execução orçamentária da União, também nesses 10 anos, ficaremos, no mínimo, extremamente tristes.
Recursos, é óbvio, são essenciais para o desenvolvimento de qualquer nação. No Brasil, entretanto, em alguns setores, como na educação, o resultado é sofrível mesmo com investimento equivalente a países desenvolvidos e até mais que muitos europeus e a própria Coreia do Sul, reconhecida pela alta qualidade da educação. Não existem projetos. De curto, médio ou longo prazo. Retrabalhos, desperdícios, má gestão e corrupção dominam a maioria das administrações públicas do Brasil. Se olharmos os números orçados e executados no governo federal, ficaremos assombrados. Em primeiro lugar, somando-se as promessas feitas nos últimos 10 anos acredito que não haveria moeda em circulação no planeta suficiente para cumpri-las. Em segundo, se verificarmos a execução orçamentária da União, também nesses 10 anos, ficaremos, no mínimo, extremamente tristes.
De acordo com o Contas Abertas, apenas alguns dados: o programa temático Planejamento Urbano recebeu dotação orçamentária de R$ 3,9 bilhões em 2013, mas, até agora, apenas R$ 10,3 milhões, menos de 1%, tinham sido desembolsados pelos ministérios; dos 5.600 municípios brasileiros, 5.000 vivem do Fundo de Participação dos Municípios e não apresentam condições de executar nada; entre 2003 e 2012, no total, R$ 160 bilhões deixaram de ser investidos; o Ministério da Educação deixou de aplicar, no período, R$ 22,6 bilhões, o que poderia representar a construção de 27 mil escolas para as série iniciais do Ensino Fundamental ou a compra de 131 mil ônibus escolares. Ainda no mesmo período, o governo destinou R$ 55 bilhões para o Ministério da Saúde. Desse total, apenas  R$ 20,7 bilhões foram desembolsados. Os protestos que vimos explodir por todo o País são o reflexo instintivo da sociedade em relação a essa “desadministração” nacional. É preciso que a sociedade brasileira se conscientize do caos que é a administração pública deste País para que se inicie um processo a longo prazo, moderno e eficiente para a necessária correção de rumos.
Voluntário da Agenda 2020
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