Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

MOBILIDADE

- Publicada em 22 de Maio de 2013 às 00:00

Aeromóvel do aeroporto deve chegar até o Humaitá


CRISTINE ROCHOL/PMPA/JC
Jornal do Comércio
O aeromóvel que ligará o Aeroporto Internacional Salgado Filho à estação da Trensurb deve ser prolongado até o bairro Humaitá, que é vizinho ao atual traçado. Uma análise preliminar sobre demanda e localização, para atender a moradores e ao fluxo de empreendimentos comerciais nas regiões de expansão imobiliária do bairro e entorno da Arena do Grêmio, começou a ser feita este mês pela estatal, em Porto Alegre. A proposta também foi apresentada ao Ministério das Cidades, em Brasília. Nas próximas semanas, uma empresa deve ser contratada para fazer estudo de demanda, confirmou o diretor-presidente da empresa de trens metropolitanos, Humberto Kasper.
O aeromóvel que ligará o Aeroporto Internacional Salgado Filho à estação da Trensurb deve ser prolongado até o bairro Humaitá, que é vizinho ao atual traçado. Uma análise preliminar sobre demanda e localização, para atender a moradores e ao fluxo de empreendimentos comerciais nas regiões de expansão imobiliária do bairro e entorno da Arena do Grêmio, começou a ser feita este mês pela estatal, em Porto Alegre. A proposta também foi apresentada ao Ministério das Cidades, em Brasília. Nas próximas semanas, uma empresa deve ser contratada para fazer estudo de demanda, confirmou o diretor-presidente da empresa de trens metropolitanos, Humberto Kasper.
Ontem, a estatal entregou ao prefeito da Capital, José Fortunati, estudo de demanda para implantar até 18 quilômetros de  uma linha de aeromóvel para a zona Sul. O investimento por quilômetro, em via dupla, é estimado em R$ 60 milhões. Com isso, o trajeto completo custaria mais de R$ 1 bilhão. “É o custo estimado pela detentora da tecnologia, a Aeromóvel Brasil. Qualquer aplicador tem de pagar custo da patente”, justificou o diretor-presidente, descartando que maior extensão possa rebaixar os valores. A participação da Trensurb na execução e gestão dependerá do município.
A linha do aeroporto até o Humaitá servirá para “usar o potencial” da primeira extensão, segundo Kasper. A nova ligação é projetada para ter 2,5 quilômetros e terá duas vias, com até três estações. A estatal deverá analisar a integração com ônibus e veículos privados. O projeto que conectará o Terminal de Passageiros 1 (TPS1) tem quase um quilômetro de extensão e consumirá até R$ 37 milhões. O veículo deve começar a fazer o transporte no segundo semestre. O carro menor, com capacidade para 150 usuários, está na via desde abril, em testes de sistema, sem rodar. O segundo, para 300 pessoas, só será entregue em setembro. A fabricação é feita pela Ttrans, no Rio de Janeiro. O meio será usado para melhorar a mobilidade para a Copa do Mundo de 2014, entre aeroporto e o Centro.
O gerente de desenvolvimento de engenharia da estatal, Sidemar Francisco da Silva, explicou que a expectativa é adquirir mais dois veículos, somando quatro para a operação no Humaitá. A tecnologia e os sistemas usados para mover o veículo terão de ser comprados para cada extensão. O impacto no custo virá com maior ocupação, aposta Silva. Na zona Sul, o traçado sugerido seria entre o Cais Mauá e a avenida Juca Batista, na rótula com a avenida Edgar Pires de Castro.
Fortunati evitou projetar prazos e valores e condicionou a decisão à análise que começa a ser feita pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Pelo estudo, que custou R$ 22 mil e foi pago pela estatal, são três fases de implantação – com capacidade total de transportar até 80 mil passageiros ao dia. O primeiro trecho teria 4,5 quilômetros, entre a estação Mercado da Trensurb e a Praça Itália, ao lado do Praia de Belas Shopping. O segundo ramal iria até o BarraShoppingSul, com traçado pela orla ou pela avenida Padre Cacique, com 4,5 quilômetros. O trecho final somaria nove quilômetros até a Juca Batista.
Um dos focos, adiantou o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, é dimensionar a operação com os BRTs, que estão sendo implantados na conexão das avenidas Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) e Padre Cacique. O BRT amplia a capacidade do sistema. “Isso pode ser barreira, não pode ter sobreposição”, antecipou Cappellari, indicando que o potencial no trecho inicial entre o Cais Mauá e o BarraShoppingSul pode ser associado à demanda de turistas, que hoje não usam ônibus. A Trensurb também reforça que o aeromóvel gerará nova categoria de usuários. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO