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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 06 de Março de 2013 às 00:00

Novas possibilidades à mulher do século XXI


Jornal do Comércio
A modernidade trouxe uma nova concepção de sujeito que contribuiu para a promoção de um intenso debate sobre a mulher e seu lugar na sociedade. No Brasil do século XXI, as mulheres deixaram para trás a posição de irrelevância social que a sociedade as condenava no passado. Hoje em dia, a ideia do homem como único provedor e chefe de família perdeu força, elas assumiram econômica e socialmente sua importância, negligenciada por décadas de história numa conjuntura socioeconômica que as colocava em segundo plano. De acordo com levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2001 e 2009, a proporção de famílias brasileiras chefiadas pelas mulheres cresceu 35%, aproximadamente. Nos dados mais recentes do instituto, quase 40 milhões de famílias declaram a mulher como esteio familiar em todos os aspectos, de materiais a relacionamento.
A modernidade trouxe uma nova concepção de sujeito que contribuiu para a promoção de um intenso debate sobre a mulher e seu lugar na sociedade. No Brasil do século XXI, as mulheres deixaram para trás a posição de irrelevância social que a sociedade as condenava no passado. Hoje em dia, a ideia do homem como único provedor e chefe de família perdeu força, elas assumiram econômica e socialmente sua importância, negligenciada por décadas de história numa conjuntura socioeconômica que as colocava em segundo plano. De acordo com levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2001 e 2009, a proporção de famílias brasileiras chefiadas pelas mulheres cresceu 35%, aproximadamente. Nos dados mais recentes do instituto, quase 40 milhões de famílias declaram a mulher como esteio familiar em todos os aspectos, de materiais a relacionamento.
A partir dessa nova postura, a mulher brasileira procura, cada vez mais, investir no seu crescimento pessoal e profissional, buscando novas formas de realização e satisfação, que não somente a do casamento. Se ontem havia um limite para ser mãe, hoje, a reprodução assistida abre novos caminhos com a introdução de técnicas para que a mulher que adiou o sonho de ser mãe possa realizá-lo mais adiante. Os especialistas, nos últimos dez anos, passaram a compreender as dificuldades e a ansiedade desta nova mulher que, muitas vezes, prioriza a carreira profissional e decide ter filhos depois dos 35 anos de idade.
É importante lembrar que ela nasce com um planejamento biológico e determinado, com um número finito de óvulos – em torno de 300.000 –, que naturalmente se esgotarão com a idade. A partir dos 35 anos, existe a diminuição acentuada dos óvulos e, por esse motivo, a gravidez é mais difícil aos 40 anos. A reprodução assistida está alcançando sua maturidade junto com esta nova mulher. Foi uma década muito produtiva: podemos observar melhorias no conhecimento da criopreservação de células, onde a vitrificação passou a ser a técnica de excelência e, com isto, abriu-se uma importante porta para o congelamento de óvulos, até então uma barreira na preservação da fertilidade feminina. Mas o que mais evoluiu na nossa especialidade é a capacidade de compreensão e entendimento do novo perfil feminino.
 
Médico ginecologista e diretor do Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz
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