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CASO ELISEU SANTOS

- Publicada em 01 de Março de 2013 às 00:00

Justiça retoma audiências sobre morte de secretário


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Jornal do Comércio
Em nova audiência do julgamento que investiga a morte do ex-vice-prefeito e ex-secretário de Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos (PTB), o juiz Volnei Coelho optou por cindir – o que no jargão jurídico significa separar do restante do processo - os três réus que estavam presentes na audiência desta quinta-feira. De acordo com o magistrado, o objetivo é dar mais agilidade à conclusão do processo. “Mesmo assim, estes réus serão interrogados devidamente”, pontuou.
Em nova audiência do julgamento que investiga a morte do ex-vice-prefeito e ex-secretário de Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos (PTB), o juiz Volnei Coelho optou por cindir – o que no jargão jurídico significa separar do restante do processo - os três réus que estavam presentes na audiência desta quinta-feira. De acordo com o magistrado, o objetivo é dar mais agilidade à conclusão do processo. “Mesmo assim, estes réus serão interrogados devidamente”, pontuou.
Os advogados dos acusados não compareceram à audiência. Duas advogadas disseram estar doentes, o que foi acatado pela corte. No entanto, o terceiro advogado, que informou ter uma audiência no mesmo horário em Estância Velha, não convenceu. “A intimação desta sessão foi feita no dia 1 de fevereiro, enquanto a de Estância Velha foi realizada no dia 6”, explicou.
Das três testemunhas que não compareceram à última audiência do dia 1 fevereiro, apenas uma se apresentou. Um agente da Polícia Federal - que havia sido arrolado como delegado - falou por cerca de dois minutos e foi liberado.
No último encontro, Coelho colheu os depoimentos do deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB), da secretária-adjunta da Secretaria do Meio Ambiente (Smam) da Capital, Sônia Vaz Pinto (PTB), do advogado Juliano Vasconcellos e do vigilante Paulo Machado. Os relatos foram acompanhados pela promotora do Ministério Público (MP) Lúcia Helena Callegari e pelos advogados de defesa.
Após todas as testemunhas serem ouvidas, se inicia o interrogatório dos réus. Depois, será dado um prazo para o Ministério Público (MP) e a defesa fazerem suas alegações finais, para, então, ser definido se os acusados vão a júri popular ou se serão julgados por uma vara criminal.
No dia 26 de fevereiro, completaram-se três anos da morte do ex-secretário, que saía de um culto evangélico na rua Hoffmann, no bairro Floresta, na Capital, acompanhado da esposa, Denise Goulart Silva, e da filha Mariana quando foi baleado. A Polícia defende a tese de que houve latrocínio - tentativa de roubo de carro resultandou na morte da vítima. Já o MP acredita que o assassinato foi encomendado.
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