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Coluna

- Publicada em 28 de Dezembro de 2012 às 00:00

Panettone e o “pibinho”


Jornal do Comércio
Uma amiga minha, que passou o Natal nos EUA, disse ter encontrado panettone fabricado no Brasil muito mais barato do que aqui. Respondi a ela que deve ser a carga tributária (além de ter fator de custo de logística, trabalhista etc.). Pesquisando na internet, descobri que tal produto sofre uma incidência de cerca de 35% de impostos, creio que na terra do Tio Sam deva chegar a 10% no máximo. Começo pelo panettone, símbolo do Natal e de fim de ano, término de um ciclo e de renovação para, mais uma vez, explicar por que o Brasil patina com um “pibinho” ridículo. O raciocínio é cartesiano: O Brasil tem um governo federal perdulário, que morde 70% da arrecadação de impostos de todo o bolo tributário. Trabalhamos quase seis meses pagando impostos. A má gerência de impostos, burocracia e a corrupção fazem com que não tenhamos uma educação de qualidade (aí, remendos como cotas etc.), carência de infraestrutura e por aí vai. Ano que vem teremos um “pibinho”, segundo analistas. A presidente Dilma tenta reverter o rumo com isenção de IPI em produtos industrializados, baixar a luz na marra (mesmo que isto custe apagão no futuro) e promete investir receitas do pré-sal em educação. Certamente o que se investe em educação no Brasil é satisfatório, o problema é que se investe mal. Investimos pouco e mal na educação de base, oferecemos ensino universitário gratuito e acreditamos que é tudo uma questão de falta de recursos. Com este pensamento, vamos continuar penando e, particularmente, vejo o Brasil sendo a Grécia de amanhã. Tomara que eu esteja errado. Feliz 2013! (Marcelo do Vale Nunes, administrador, Porto Alegre)
Uma amiga minha, que passou o Natal nos EUA, disse ter encontrado panettone fabricado no Brasil muito mais barato do que aqui. Respondi a ela que deve ser a carga tributária (além de ter fator de custo de logística, trabalhista etc.). Pesquisando na internet, descobri que tal produto sofre uma incidência de cerca de 35% de impostos, creio que na terra do Tio Sam deva chegar a 10% no máximo. Começo pelo panettone, símbolo do Natal e de fim de ano, término de um ciclo e de renovação para, mais uma vez, explicar por que o Brasil patina com um “pibinho” ridículo. O raciocínio é cartesiano: O Brasil tem um governo federal perdulário, que morde 70% da arrecadação de impostos de todo o bolo tributário. Trabalhamos quase seis meses pagando impostos. A má gerência de impostos, burocracia e a corrupção fazem com que não tenhamos uma educação de qualidade (aí, remendos como cotas etc.), carência de infraestrutura e por aí vai. Ano que vem teremos um “pibinho”, segundo analistas. A presidente Dilma tenta reverter o rumo com isenção de IPI em produtos industrializados, baixar a luz na marra (mesmo que isto custe apagão no futuro) e promete investir receitas do pré-sal em educação. Certamente o que se investe em educação no Brasil é satisfatório, o problema é que se investe mal. Investimos pouco e mal na educação de base, oferecemos ensino universitário gratuito e acreditamos que é tudo uma questão de falta de recursos. Com este pensamento, vamos continuar penando e, particularmente, vejo o Brasil sendo a Grécia de amanhã. Tomara que eu esteja errado. Feliz 2013! (Marcelo do Vale Nunes, administrador, Porto Alegre)
Praça
Basta de ocupações da praça da Matriz. Quem, como eu, subia a Duque de Caxias e ia até lá brincar, inclusive à noite, sábados e domingos, hoje tem medo de cruzar por ali. Invadiram a praça e sem nenhuma originalidade. Falam tanto dos norte-americanos e, quando podem imitam. Tinha o Ocupem Wall Street, agora temos o Ocupem a praça. Besteira das grossas. Desocupem a praça da Matriz! (Nádia Souza Figueiredo, Porto Alegre)
Partidos
Não dá mesmo para levar os partidos políticos brasileiros a sério. Como se admitir a coligação do PP com o PCdoB aqui em Porto Alegre? É inacreditável. Da mesma forma, tem gente que era da Arena e agora participa da administração do PT no governo do Rio Grande do Sul. Nada contra os dois partidos, mas a ideologia onde fica? Comunistas e capitalistas juntos? Bom, a hoje presidente Dilma Rousseff era do PDT, ficou no PT e hoje manda em Brasília... (Ingo Mangueira, Porto Alegre)
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