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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 10 de Dezembro de 2012 às 00:00

O direito de ter candidato


Jornal do Comércio
O movimento “Diretas já” tomou conta do Brasil em 1984. Era o fim de um período onde os militares definiam quem governava o País, desde 1964, quando ocorreu o golpe. Representantes de todos os partidos bradavam que, para a abertura fazer realmente sentido, precisávamos ter o direito de votar também para a presidência da República. O Congresso Nacional acabou adiando as eleições diretas para 1989, onde tivemos 22 candidatos ao cargo máximo da nação. O número excessivo de concorrentes deu-se pela necessidade dos partidos de apresentarem seus nomes e propostas a serem avaliados pelos eleitores. Bipartidarismo era algo a ser esquecido no novo momento político que o País vivia. Algumas eleições depois, parece que os partidos políticos foram se acostumando com a ideia de estar no governo ou fora dele e, por consequência, desistindo da tese de lançar candidatura própria. Desde 1964, PSDB e PT vêm polarizando a disputa presidencial, fazendo com que outras siglas passassem a ter papel coadjuvante no debate sucessório.
O movimento “Diretas já” tomou conta do Brasil em 1984. Era o fim de um período onde os militares definiam quem governava o País, desde 1964, quando ocorreu o golpe. Representantes de todos os partidos bradavam que, para a abertura fazer realmente sentido, precisávamos ter o direito de votar também para a presidência da República. O Congresso Nacional acabou adiando as eleições diretas para 1989, onde tivemos 22 candidatos ao cargo máximo da nação. O número excessivo de concorrentes deu-se pela necessidade dos partidos de apresentarem seus nomes e propostas a serem avaliados pelos eleitores. Bipartidarismo era algo a ser esquecido no novo momento político que o País vivia. Algumas eleições depois, parece que os partidos políticos foram se acostumando com a ideia de estar no governo ou fora dele e, por consequência, desistindo da tese de lançar candidatura própria. Desde 1964, PSDB e PT vêm polarizando a disputa presidencial, fazendo com que outras siglas passassem a ter papel coadjuvante no debate sucessório.
É bom relembrar, porém, que não está equivocado o partido que estuda a possibilidade de referendar um de seus quadros para querer assumir a chefia do Poder Executivo. Mesmo compreendendo a importância de fazermos parte de um governo que melhorou, e muito, o poder aquisitivo da classe trabalhadora, o PSB entende que tem condições de apresentar um novo projeto para o País, onde possamos questionar os lucros abusivos dos bancos, onde a reforma política e pacto federativo possam sair do papel, inclusive renegociando a dívida dos estados com a União. Pelo trabalho desenvolvido em Pernambuco, sendo o governador mais bem avaliado do Brasil, Eduardo Campos tem sido sondado como possível candidato à presidência. Pode parecer precipitado falar em futuras eleições quando ainda estamos avaliando os resultados das eleições municipais deste ano. Mas é bom lembrar que, com o nosso calendário eleitoral, onde temos eleições a cada dois anos, assim que passarmos pelas festas de final de ano, já estaremos às vésperas de 2014.
Deputado estadual/PSB
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