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Coluna

- Publicada em 10 de Dezembro de 2012 às 00:00

Desilusão


Jornal do Comércio
Mudei-me para um bairro exclusivamente residencial, na Bela Vista, zona nobre da Capital, com muito verde. Logo constatei, porém, que nem tudo eram flores. No primeiro final de semana, descobri que, ao lado do meu edifício, funciona uma movimentada casa de festas. É comum que o alto volume da música e os gritos dos frequentadores se estendam até às 2h, 3h ou 4h da madrugada. Há festas nas noites de sexta-feira, sábados, na véspera de feriados e até aos domingos. As comemorações infantis se realizam aos sábados e domingos à tarde, sem contar os aniversários noturnos ao longo da semana. Conversei com a proprietária, mas só ouvi promessas. Apelei ao fone 156 da prefeitura que levou o assunto à Smic, onde descobri – pasmem! – que a casa de festas da Carlos Trein Filho funcionava há dois anos sem alvará! Feita a fiscalização, incrivelmente, a licença foi obtida, embora o barulho perdure. Exausto pelas sucessivas noites insones apelei à Smam, onde a atendente foi direta ao saber da minha reclamação anterior: “A Smic ‘não conversa’ conosco. O senhor precisa ligar novamente para o 156 e recomeçar todo procedimento”. Obedeci, mas o barulho continua e nem quero imaginar como será o final de ano com a proliferação de formaturas, aniversários e festas de confraternização. Uso este exemplo pessoal para compreender por que o contribuinte é descrente do serviço público como agente de soluções. O fone 156 da prefeitura de Porto Alegre deveria turbinar as demandas urgentes do cidadão. Os responsáveis são insensíveis ao escárnio com que somos brindados. As pessoas estão desiludidas com o tratamento desumano. (Gilberto Jasper, jornalista)
Mudei-me para um bairro exclusivamente residencial, na Bela Vista, zona nobre da Capital, com muito verde. Logo constatei, porém, que nem tudo eram flores. No primeiro final de semana, descobri que, ao lado do meu edifício, funciona uma movimentada casa de festas. É comum que o alto volume da música e os gritos dos frequentadores se estendam até às 2h, 3h ou 4h da madrugada. Há festas nas noites de sexta-feira, sábados, na véspera de feriados e até aos domingos. As comemorações infantis se realizam aos sábados e domingos à tarde, sem contar os aniversários noturnos ao longo da semana. Conversei com a proprietária, mas só ouvi promessas. Apelei ao fone 156 da prefeitura que levou o assunto à Smic, onde descobri – pasmem! – que a casa de festas da Carlos Trein Filho funcionava há dois anos sem alvará! Feita a fiscalização, incrivelmente, a licença foi obtida, embora o barulho perdure. Exausto pelas sucessivas noites insones apelei à Smam, onde a atendente foi direta ao saber da minha reclamação anterior: “A Smic ‘não conversa’ conosco. O senhor precisa ligar novamente para o 156 e recomeçar todo procedimento”. Obedeci, mas o barulho continua e nem quero imaginar como será o final de ano com a proliferação de formaturas, aniversários e festas de confraternização. Uso este exemplo pessoal para compreender por que o contribuinte é descrente do serviço público como agente de soluções. O fone 156 da prefeitura de Porto Alegre deveria turbinar as demandas urgentes do cidadão. Os responsáveis são insensíveis ao escárnio com que somos brindados. As pessoas estão desiludidas com o tratamento desumano. (Gilberto Jasper, jornalista)
Sinalização
Existe um local muito perigoso em razão da falta de sinalização. Trata-se da movimentada Estrada Berico José Bernardes, no encontro com a avenida João de Oliveira Remião. Lá, a EPTC já deveria ter providenciado há muitos anos, uma rótula ou, pelo menos, colocar placas de pare na Estrada Berico José Bernardes. Isto em função do despreparo de muitos motoristas que não sabem que devem esperar para entrar em uma avenida preferencial. (Luiz E. Meyer)
Taxistas
A EPTC tem um projeto que, se aprovado pela Câmara como está, vai prejudicar uma classe de trabalhadores autônomos, que são os taxistas. Tenho certeza que os nobres vereadores irão rejeitar tal absurdo. Do jeito que está sendo proposto, os permissionários que não morrerem assaltados vão morrer de infarto. Os taxistas, se não trabalharem, não ganham. Com o que vão sustentar a sua família? Por que ninguém fala em fazer licitação para ônibus, para lotação etc? Eles não são permissionários? A frota de táxis de Porto Alegre é a melhor do País, e algumas pessoas reclamam da falta de táxi em alguns horários, mas ninguém reclama que os ônibus atrasam, sem horários, e que, no sábado e domingo, os horários são reduzidos. (Rejane Santa Helena, autônoma, Porto Alegre)
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