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Opinião
Artigo
- Publicada em 09 de Novembro de 2012 às 00:00Dia do Hoteleiro
Jornal do Comércio
Estudo setorial publicado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) mostra que o fato de sediar eventos como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, mesmo com toda a sua magnitude, por si só, não é garantia de que o Brasil tenha sucesso em atrair mais turistas. É necessário preencher lacunas na oferta turística. Pesquisa do Fórum Econômico Mundial, divulgada em março de 2011, posicionou o Brasil em 52º lugar no ranking de competitividade no turismo, entre 139 países analisados. Entre os 14 quesitos avaliados, as infraestruturas de transporte terrestre e aeroportuário, a violência e a mão de obra qualificada foram os principais responsáveis pela mediana posição brasileira.
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Estudo setorial publicado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) mostra que o fato de sediar eventos como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, mesmo com toda a sua magnitude, por si só, não é garantia de que o Brasil tenha sucesso em atrair mais turistas. É necessário preencher lacunas na oferta turística. Pesquisa do Fórum Econômico Mundial, divulgada em março de 2011, posicionou o Brasil em 52º lugar no ranking de competitividade no turismo, entre 139 países analisados. Entre os 14 quesitos avaliados, as infraestruturas de transporte terrestre e aeroportuário, a violência e a mão de obra qualificada foram os principais responsáveis pela mediana posição brasileira.
De lá para cá, os esforços têm sido redobrados por parte do governo, e no nosso setor os empresários tratam de fazer a sua lição de casa a fim de tirar o máximo de proveito dessas realizações. Mais do que investimentos necessários para ampliação, modernização e mesmo construção de novas unidades, sabemos que um dos quesitos mais importantes para atração e fidelização de turistas é o bem receber, o serviço, a receptividade, o jeito de ser. Neste aspecto, nós aqui do Sul temos a característica hospitaleira que permeia nossas ações.
Como o mais antigo hoteleiro em atividade no Rio Grande do Sul, já vi empreendimentos sucumbirem por detalhes que não passam despercebidos a hóspedes mais exigentes. Mas sei que a grande maioria está atenta, como nós, à evolução das demandas, principalmente no que se refere às novas tecnologias e acessibilidade. Por isto, no Dia do Hoteleiro, temos de comemorar o arrojo dos empreendedores que dão a sua contribuição para que o Brasil consiga atingir a meta de, em 2020, receber 11,1 milhões de turistas, o que vai representar para o País a geração de US$ 17,6 bilhões em receitas.
Diretor-presidente do Hotel Embaixador
