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Coluna

- Publicada em 09 de Novembro de 2012 às 00:00

Obra-prima de Freud direto do alemão


Jornal do Comércio
A interpretação dos sonhos é considerado por muitos como o maior trabalho de Sigmund Freud (1856-1939), pai da psicanálise e um dos maiores e mais influentes pensadores do século XX. A obra foi lançada em 1899, inaugurou a psicanálise e é considerada uma das obras fundadoras da contemporaneidade. Pela primeira vez traduzida direto do original em alemão por Renato Zwick, a criação que mudou os rumos do pensamento do século XX  é apresentada em dois volumes, com revisão técnica e prefácio de Tania Rivera e ensaio biobibliográfico assinado por Paulo Endo e Edson Souza. Nos dois volumes da obra - em versão pocket e reunidos numa caixa especial - estão os prefácios às segunda, terceira, quarta, quinta, sexta  e oitava edições, bem como todas as notas e comentários do autor à obra, adicionados ao longo de sua vida e, ainda, índice de sonhos, nomes e símbolos. Como se vê, uma edição histórica que está à altura de um dos livros considerados fundamentais para qualquer biblioteca. O texto que mudou para sempre a maneira de perceber o ser humano, além de apresentar novíssimas perspectivas sobre a natureza e os significados dos sonhos, antes considerados apenas resquícios da vida diurna, mostra Freud postulando uma instância até então desconhecida da psiquê humana: o inconsciente. A descoberta da existência de um continente praticamente inacessado da “alma” humana abriu um imenso leque de possibilidades de estudos científicos e psicanalíticos para Freud e seus seguidores, e até hoje as revelações influenciam as ciências, as artes e a cultura de um modo geral. “Nas páginas seguintes, demonstrarei que existe uma técnica psicológica que permite interpretar sonhos, e que, mediante a aplicação desse procedimento, todo sonho se mostra como uma formação de pleno sentido que pode ser incluída num ponto determinável da atividade psíquica do estado de vigília”, escreveu Freud no início de seu monumental trabalho, fiel ao seu estilo claro, didático e sempre revelador de um pensamento criativo e revolucionário. Mesmo depois de tantas décadas de estudos e evoluções nos estudos psicanalíticos, e mesmo depois de incontáveis livros e ideias sobre o tema, A interpretação dos sonhos segue como clássico insubstituível e imprescindível para todos quantos queiram saber sobre zonas iluminadas e escuras da alma humana. L&PM Pocket, 400 e 352 páginas, R$ 28,00 cada, podendo os volumes serem adquiridos separadamente. 
A interpretação dos sonhos é considerado por muitos como o maior trabalho de Sigmund Freud (1856-1939), pai da psicanálise e um dos maiores e mais influentes pensadores do século XX. A obra foi lançada em 1899, inaugurou a psicanálise e é considerada uma das obras fundadoras da contemporaneidade. Pela primeira vez traduzida direto do original em alemão por Renato Zwick, a criação que mudou os rumos do pensamento do século XX  é apresentada em dois volumes, com revisão técnica e prefácio de Tania Rivera e ensaio biobibliográfico assinado por Paulo Endo e Edson Souza. Nos dois volumes da obra - em versão pocket e reunidos numa caixa especial - estão os prefácios às segunda, terceira, quarta, quinta, sexta  e oitava edições, bem como todas as notas e comentários do autor à obra, adicionados ao longo de sua vida e, ainda, índice de sonhos, nomes e símbolos. Como se vê, uma edição histórica que está à altura de um dos livros considerados fundamentais para qualquer biblioteca. O texto que mudou para sempre a maneira de perceber o ser humano, além de apresentar novíssimas perspectivas sobre a natureza e os significados dos sonhos, antes considerados apenas resquícios da vida diurna, mostra Freud postulando uma instância até então desconhecida da psiquê humana: o inconsciente. A descoberta da existência de um continente praticamente inacessado da “alma” humana abriu um imenso leque de possibilidades de estudos científicos e psicanalíticos para Freud e seus seguidores, e até hoje as revelações influenciam as ciências, as artes e a cultura de um modo geral. “Nas páginas seguintes, demonstrarei que existe uma técnica psicológica que permite interpretar sonhos, e que, mediante a aplicação desse procedimento, todo sonho se mostra como uma formação de pleno sentido que pode ser incluída num ponto determinável da atividade psíquica do estado de vigília”, escreveu Freud no início de seu monumental trabalho, fiel ao seu estilo claro, didático e sempre revelador de um pensamento criativo e revolucionário. Mesmo depois de tantas décadas de estudos e evoluções nos estudos psicanalíticos, e mesmo depois de incontáveis livros e ideias sobre o tema, A interpretação dos sonhos segue como clássico insubstituível e imprescindível para todos quantos queiram saber sobre zonas iluminadas e escuras da alma humana. L&PM Pocket, 400 e 352 páginas, R$ 28,00 cada, podendo os volumes serem adquiridos separadamente. 

Lançamentos

  • Santa Sede - Crônicas de Botequim - Safra 2012, organizada pelo publicitário, escritor e músico Rubem Penz, é a terceira antologia originada de oficinas em mesas de bar. Traz textos de Cris Lavrati, Basildes S. Martins, Diego Casagrande, Luciane Brentano Pacheco, Luciane Slomka, Luciano K. Fraga, Marcos Bochehin, Nara Accorsi e Ronaldo Lucena. Literalis, telefone (51) 3332-0279.
  • Epifanias e Cartas a Nora, do genial James Joyce, 112 e 152 páginas, mostram, o primeiro, uma captura de momentos altamente reveladores do cotidiano e, no segundo, as cartas que o escritor dirigiu à mulher, entre 1904 e 1917, tratando, com profundidade, do cotidiano e dos sentimentos do casal. Iluminuras, www.iluminuras.com.br.
  • É tão fácil - e outras mentiras, de Duff McKagan, narra a improvável trajetória do Guns’N’Roses rumo ao primeiro lugar das paradas, aos tumultuados shows em grandes estádios e ao reconhecimento mundial. A turbulenta história da banda de rock é revelada em detalhes e mostra que ninguém saiu ileso. Editora Rocco, 352 páginas, www.rocco.com.br
  • Argo - A história que deu origem ao filme de Ben Affleck, de Antonio Mendez e Matt Baglio, mostra seis diplomatas americanos em Teerã, em 1979, que conseguiram escapar e se esconder, acolhidos por autoridades canadenses. O agente da CIA Antonio Mendez disfarça os diplomatas em integrantes de uma equipe de filme de ficção-científica chamado Argo. Intrínseca, 254 páginas, www.intrinseca.com.br.
  • e palavras...

    São Francisco de Assis é o cara
    Nestes tempos de campanhas políticas de mais de US$ 500 milhões, como a de Obama, de consultores de marketing e publicitários megaespertos e de jogos de comunicação nunca imaginados, é bom lembrar que São Francisco de Assis (1182-1226) é o cara. Em 1999, a revista Time o apontou como o Homem do Milênio, à frente de Shakespeare, Einstein, Michelângelo, Lutero, Mozart e outros gigantes. O título foi bem merecido, por tudo de bom que ele fez e segue fazendo  pela humanidade. São Francisco é o Santo dos Santos, num universo de mais de sete mil santos da Igreja Católica. Ele é dos mais queridos, estudados e permanentes. Ele foi um hippie no século XIII, uma personalidade raríssima que, com simplicidade, amor ao próximo e à natureza e pregações itinerantes e verdadeiramente cristãs, mostrou que, quando se dá o exemplo e se passa mensagens verdadeiras, não é preciso utilizar parafernálias eletrônicas, repetições e técnicas de venda e convencimento. São Francisco cantava o sol, a lua, as estrelas e se comunicava muito bem com humanos e  com os animais. Que importa se depois de quase 800 anos de sua morte ele ainda não foi suficientemente estudado e se suas pregações ainda não foram integralmente aceitas? Isso, aliás, mostra sua grandeza eterna, infinita, e revela o caráter transformador de um homem que abriu mão da posição social e da riqueza da família para mudar realmente as pessoas e o mundo. Em nosso planeta, onde ideologias, pessoas, crenças e verdades duram, muitas vezes, menos do que a cabeça de um palito de fósforo, em que tudo o que é sólido desmancha no ar e onde os valores e tudo mais são levados rapidamente para o espaço, é bom lembrar de uma pessoa, um santo do tamanho de São Francisco de Assis. É bom saber que temos reservas humanas e ecológicas como ele, como Madre Teresa de Calcutá e outras pessoas que representam o melhor de nós. Na simplicidade da Igreja da esquina das ruas Domingos Crescêncio com São Luis, não é preciso muitas imagens, palavras, objetos e símbolos para constatar que Dante Alighieri estava absolutamente certo quando disse que São Francisco de Assis foi uma luz que brilhou sobre o mundo. Brilhou, brilha e brilhará, para que o mundo e os humanos não mergulhem nas trevas de todo tipo. (Jaime Cimenti)

    e versos

    Inverso
    Quando escrevo
    procuro em vão
    minhas verdades
    E isso é tudo.
    Procurar.
    Tolerar o pó que resta
    do objeto que não conheci.
    E isso não é tudo.
    Quando escrevo
    sou o que sobra.
    Caroline Milman em Aqui Jasmim, Modelo de Nuvem, www.modelodenuvem.com.br.
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