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Coluna

- Publicada em 08 de Novembro de 2012 às 00:00

Esgotamento do modelo chinês


Jornal do Comércio
O modelo chinês iniciado nos anos 1990, por Deng Xiaopeng, que garantiu duas décadas de alto crescimento econômico, quadruplicou a renda per capita e estendeu a segurança social no país, parece estar se esgotando, afirmou ontem ao Jornal Gente, da Bandrs, o professor Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios de São Paulo. Baseado na industrialização voltada à exportação, manutenção de câmbio fixo em relação ao dólar, agregado ao modelo político centralizado, ele já não consegue repetir os êxitos. Tudo isso aumenta a importância do 18º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, que começa hoje, e irá eleger o vice-presidente Xi Junping sucessor de Wen Jiabao na direção do país.
O modelo chinês iniciado nos anos 1990, por Deng Xiaopeng, que garantiu duas décadas de alto crescimento econômico, quadruplicou a renda per capita e estendeu a segurança social no país, parece estar se esgotando, afirmou ontem ao Jornal Gente, da Bandrs, o professor Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios de São Paulo. Baseado na industrialização voltada à exportação, manutenção de câmbio fixo em relação ao dólar, agregado ao modelo político centralizado, ele já não consegue repetir os êxitos. Tudo isso aumenta a importância do 18º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, que começa hoje, e irá eleger o vice-presidente Xi Junping sucessor de Wen Jiabao na direção do país.
A fábrica do mundo
A nova direção da China sob Xi Junping, a ser eleita pelos 2,2 mil delegados, representantes de 82 milhões do Partido Comunista Chinês, já emitiu sinais de mudanças do modelo, que deverá voltar-se mais ao mercado interno, diz o professor Alcides Leite: “Como não é mais possível aos EUA continuar como xerife do mundo, também não é mais possível à China continuar como a fábrica do mundo”.
A vitória de Obama
A primeira vitória de Obama, em 2008, foi consequência, sobretudo, da rejeição da população americana ao governo Bush, na opinião do professor Alcides Leite. A vitória desta semana foi emblemática. O país mostrou que sabe se adaptar às mudanças históricas, segundo ele.
A fila de caminhões
Se o Rio Grande do Sul não fizer nada para desatar seus nós logísticos, vai chegar o dia em que haverá fila única de caminhões entre Porto Alegre e Rio Grande, um encostado no outro, e, de vez em quando, um carro ou ônibus no meio. Foi a figura usada pelo presidente da Fiergs, Heitor Müller, para descrever um possível colapso na infraestrutura gaúcha.
Um aplicativo próprio
Festival de Turismo de Gramado, que ocorre entre 22 e 25 deste mês, está inovando em evento desta natureza, criando um aplicativo próprio em iOS e Android aos participantes, para facilitar o acesso às informações. Inclusive avisando o início de qualquer atividade.
Cana-de-açúcar para o etanol gaúcho
Após cinco anos de experimentação a campo, duas instituições de pesquisa, Ridesa e Embrapa, lançaram nove variedades novas de cana-de-açúcar, específicas para as condições do Estado e voltadas à produção de etanol. Os testes mostraram que possuem média e alta produtividade agrícola, condições regulares em situações de estresse por frio e colheita em início e meio de safra com elevada riqueza e crescimento rápido. As canas conhecidas registraram produção média por hectare de 34 toneladas, e as testadas, 96 toneladas. Os municípios gaúchos participantes deste processo de pesquisa foram Santa Rosa, Erechim, São Luiz Gonzaga, Jaguari, São Borja, Porto Xavier, Salto do Jacuí, Santa Maria, Pelotas, Viamão e Caxias do Sul.    
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