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Mobilidade Urbana

- Publicada em 29 de Outubro de 2012 às 00:00

Empresas privadas investem em paraciclos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Está consolidada no País a tendência mundial de usar a bicicleta como meio de transporte. Porto Alegre inaugurou em setembro o sistema de aluguel das chamadas “magrelas”. Duas ciclovias estão em construção na Capital. A infraestrutura para comportar a locomoção não motorizada, porém, ainda é muito escassa. Ainda não existe regulamentação para os paraciclos, mas empresas privadas estão investindo no público que gosta de pedalar.
Está consolidada no País a tendência mundial de usar a bicicleta como meio de transporte. Porto Alegre inaugurou em setembro o sistema de aluguel das chamadas “magrelas”. Duas ciclovias estão em construção na Capital. A infraestrutura para comportar a locomoção não motorizada, porém, ainda é muito escassa. Ainda não existe regulamentação para os paraciclos, mas empresas privadas estão investindo no público que gosta de pedalar.
A rede Safe Park, por exemplo, oferece estacionamento para as bicicletas em dois dos seus espaços na Capital (no 5° Avenida Center e no Museu Iberê Camargo), de forma gratuita. O projeto da companhia é instalar em três estacionamentos, nas zonas Norte, Centro e Sul, paraciclos com estruturas que atendam aos ciclistas, como armários para guardar os equipamentos com segurança, bancos e possibilidade de pernoite. A diferença é que o serviço será tarifado. A escolha dos três pontos está diretamente ligada à possibilidade futura de integração com outros modais de transporte público.
Segundo a assessoria da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), estão à disposição dos usuários paraciclos no Theatro São Pedro, no Mercado Público, na EPTC e em 12 pontos no bairro Cidade Baixa. “Não temos uma listagem completa porque eles estão surgindo diariamente, e a regulamentação está num limbo entre a EPTC e a Smov (Secretaria Municipal de Obras e Viação)”, fala Antonio Vigna, gerente de Projetos Especiais da EPTC.
Enquanto não há uma definição sobre a legislação, a EPTC apenas orienta que os paraciclos em lugares públicos respeitem as diretrizes da cidade. “Eles devem ter cor cinza e sem arestas vivas, para evitar acidentes”, informa Vigna. Quanto aos bicicletários em ambientes privados, fica a critério dos proprietários, inclusive a comercialização. “Os shoppings e o supermercado Zaffari já possuem locais reservados para as bicicletas, mas ainda não estão fazendo propaganda da oferta. Eu acho que é só uma questão de tempo para começarem a divulgar, e tenho convicção de que não cobrarão por isso. Seria uma bola fora custear esse serviço”, avalia.
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