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Eleições 2012

- Publicada em 08 de Outubro de 2012 às 00:00

Adão Villaverde faz avaliação da derrota petista


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
Pouco antes das 19h, quando a apuração já indicava que a vitória de José Fortunati (PDT) à prefeitura da Capital já no primeiro turno, com cerca de 65% dos votos válidos era irreversível,  o candidato do PT, Adão Villaverde, chegou à sede municipal do partido, sabendo que amargaria a terceira colocação, com pouco menos de 10% dos votos, enquanto Manuela d’Ávila (PCdoB) atingia pouco mais de 17%. A sigla da estrela amarela, que se notabilizou por grandes bandeiraços na avenida João Pessoa, ao final de cada pleito, não juntou mais de três dezenas de militantes para receber, Villaverde, com aplausos e gritos de “olê, olê, olê, olá! Villa, Villa!”. Sorridente, o candidato petista distribui apertos de mão, à medida que avançava para o auditório, para seu pronunciamento.
Pouco antes das 19h, quando a apuração já indicava que a vitória de José Fortunati (PDT) à prefeitura da Capital já no primeiro turno, com cerca de 65% dos votos válidos era irreversível,  o candidato do PT, Adão Villaverde, chegou à sede municipal do partido, sabendo que amargaria a terceira colocação, com pouco menos de 10% dos votos, enquanto Manuela d’Ávila (PCdoB) atingia pouco mais de 17%. A sigla da estrela amarela, que se notabilizou por grandes bandeiraços na avenida João Pessoa, ao final de cada pleito, não juntou mais de três dezenas de militantes para receber, Villaverde, com aplausos e gritos de “olê, olê, olê, olá! Villa, Villa!”. Sorridente, o candidato petista distribui apertos de mão, à medida que avançava para o auditório, para seu pronunciamento.
Villaverde creditou ao fato das três principais candidaturas - ele, Fortunati e Manuela - integrarem a base dos governos de Tarso Genro (PT) e Dilma Rousseff (PT), uma certa “dificuldade”, para o eleitor, de perceber diferenças entre elas. “Este resultado expressa uma característica que localiza um campo de relações políticas de sustentação dos governos estadual e federal, embora tenhamos diferenças de projeto”, avaliou.
Os líderes petistas evitaram fazer uma análise um pouco mais profunda do resultado. “O partido fará sua avaliação posterior”, repetiu Villaverde várias vezes. A ministra Maria do Rosário reforçou a tese sobre as candidaturas da base dos governos estadual e federal, e também evitou fazer uma avaliação mais pormenorizada.
Ainda pela manhã, o presidente da sigla no Estado, Raul Pont reconhecia a dificuldade em conduzir a eleição ao segundo turno. “Entre os três principais candidatos, Villaverde é o menos conhecido na cidade, ainda que ele seja um militante histórico nosso e tivesse atuação no governo estadual. Nesse aspecto, ele saiu prejudicado”, afirmou. Mesmo com o resultado adverso, o dirigente acredita que o PT tomou a decisão correta em manter uma candidatura própria. “Fortunati (ex-PT) foi meu vice na prefeitura, mas a candidatura dele é um conjunto de forças onde estão entrincheirados alguns inimigos nossos, como DEM e PP.”
Para o vereador e presidente do PT em Porto Alegre, Adeli Sell, essa foi a eleição mais difícil para o partido na Capital. “A gente viu que Porto Alegre estava polarizada em duas candidaturas e nós entramos no meio, mas não conseguimos criar uma terceira via forte.”
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