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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 01 de Outubro de 2012 às 00:00

Ughini foca no segmento esportivo


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Os artigos esportivos são a aposta da Ughini para consolidar as operações das filiais que abriu nos últimos quatro anos em Cachoeirinha, Canoas e Porto Alegre (avenida Assis Brasil). Entretanto, o membro do Conselho de Administração da empresa Lídio Ughini adianta que, em um prazo de três ou quatro anos, a intenção é expandir a rede, continuando com foco nesse setor, com destaque para itens ligados ao futebol, natação e tênis.
Os artigos esportivos são a aposta da Ughini para consolidar as operações das filiais que abriu nos últimos quatro anos em Cachoeirinha, Canoas e Porto Alegre (avenida Assis Brasil). Entretanto, o membro do Conselho de Administração da empresa Lídio Ughini adianta que, em um prazo de três ou quatro anos, a intenção é expandir a rede, continuando com foco nesse setor, com destaque para itens ligados ao futebol, natação e tênis.
O empresário diz que, ocorrendo a ampliação, as novas unidades serão implementadas nos arredores da Capital gaúcha. Quanto a possíveis mercados, ele cita os municípios de Alvorada, Viamão, Gravataí, Sapucaia do Sul e Guaíba. “O esporte é o nosso principal segmento, representando 55% das vendas”, revela. Além da área de esportes, a Ughini atua com modas masculina e feminina, infantil, calçados, cama, mesa e banho. Sua principal loja encontra-se no Centro de Porto Alegre, na rua Voluntários da Pátria. “Esse é um ponto de referência na cidade”, ressalta o dirigente.
No ano passado, as vendas da rede, das quais 65% foram realizadas via crediário próprio e o restante à vista e através de cartões de terceiros (Visa, Mastercard etc), somaram cerca de R$ 55 milhões. Para 2012, Lídio Ughini projeta um crescimento de 10% a 15%. “O nosso crediário próprio, cujas prestações são pagas diretamente nas lojas, proporciona um fluxo adicional dos clientes cativos, os quais aproveitam para efetuar novas compras”, argumenta o executivo. A quantidade de prestações recebidas mensalmente pela empresa é de cerca de 90 mil, sendo que cada cliente paga em média 1,8 prestação por mês.
Essa proximidade física com seu público é um dos fatores que faz com que a companhia receie entrar na atividade de vendas online. Ughini ressalta que a internet requer uma ótima estrutura e logística. “Se der problema, perde-se o cliente na internet e na loja, então, por enquanto, essa ação não está nos planos, ainda não estamos em condições de implementar esse canal de vendas”, afirma o executivo.
Na área industrial, a empresa controla a Usacon – Indústria de Confecções, localizada no município de Tapejara. Trata-se de uma companhia de médio porte com 180 máquinas em um pavilhão de 4,32 mil metros quadrados. A capacidade de produção é de aproximadamente 45 mil peças mensais de jeans (calças, bermudas e jaquetas) da marca Frilley, cujos produtos são vendidos através de representantes comerciais em vários estados do País. A fábrica de Tapejara faturou, no ano passado, cerca de R$ 18 milhões.
De acordo com Ughini, as lojas do grupo consomem em torno de 10% da produção da unidade, e o restante é comercializado para outras companhias. A fábrica também exportava boa parte dos produtos. Contudo, essa atividade foi impactada devido à forte concorrência, fundamentalmente, dos artigos chineses. O executivo informa que a Ughini conta hoje com 250 funcionários, enquanto que a Usacon com outros 265. Ele salienta que todos esses colaboradores estão enquadrados dentro das normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Empresa tradicional e familiar

Ao completar 85 anos de atividade em 2012, a Ughini sempre manteve a característica familiar e de conservação das raízes. Fundada em julho de 1927, em Tapejara, com o nome Ughini, Bertoldo e Cia Ltda., dedicava-se, inicialmente, ao comércio de secos e molhados, ferragens e, principalmente, cereais.
O membro do conselho de administração da companhia Lídio Ughini relata que se comprava e vendia de tudo naquela época: cereais, adubos, alimentos, bebidas, carnes, sementes, ferragens e confecções. A clientela era formada por colonos que, além de adquirir produtos para sua subsistência, vendia também suas produções excedentes para a própria empresa, a qual se encarregava de colocá-las nos atacadistas dos demais centros de consumo.
“Temos muito orgulho de ter participado do cresimento da região”, enfatiza Lídio Ughini. Com o passar do tempo, a empresa expandiu suas atividades para o beneficiamento de arroz, produção de vinhos e aguardente e moinho de trigo e milho. De uma atividade essencialmente local e varejista, voltou-se para outros mercados regionais atuando também em Porto Alegre como atacadista de tecidos e confecções com vendas via balcão e, posteriormente, através de representantes autônomos com abrangência nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em 1950, instalou sua primeira loja de varejo, na Capital gaúcha, na rua Voluntários da Pátria.
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