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Coluna

- Publicada em 14 de Setembro de 2012 às 00:00

Protestos na internet


Jornal do Comércio
Cada vez mais vemos grupos na internet buscando se manifestar contra a corrupção e no resgate da cidadania. O problema é que a grande maioria é feita por jovens desassistidos por algum conhecimento técnico de formação jurídica, lógica ou de técnica política social. Infelizmente, grupos anárquicos têm se fortalecido nestes grupos on line. Nem sequer se tratam de anarquistas de verdade, mal conhecem o discurso anárquico, sua função, sua lógica e mal conseguem defender suas teorias diante de um sistema democrático ou de um grupo de argumentos lógicos, apenas são pessoas, em grande maioria, frustradas com algo ou alguém, que querem se expressar de algum modo, desabafando suas raivas, suas revoltas em alguma coisa ou alguém. Neste caso, não querem assumir suas culpas pelos erros socais, querem culpar o outro, que, no caso, serão os governos e o Estado, é esta a nova geração, os ciberanárquicos, que povoam nossas redes de comunicação e sites de relação social, do mesmo modo que os ciberpunks de butique povoam nossas ruas nestes eventos. É certo que existem boas pessoas nestes grupos, gente sincera e disposta a fazer o melhor, aperfeiçoar o sistema, lutar para preservar o que temos e promover novas conquistas políticas e sociais, fiscalizar governos e governantes, mas elas são minorias, no momento que, por um lado o povo real, a grande massa, cruza os braços para ações deste tipo, por puro comodismo ou simplesmente com medo das ações violentas que têm se repetido nestas manifestações sociais. O povo quer se expressar, não brigar contra o governo ou contra o Estado, e se estes grupos não são capazes de fazer isto, o povo mesmo não mais participa, esvazia os movimentos. (Antonio Roberto Vigne, cientista político e produtor cultural - [email protected])
Cada vez mais vemos grupos na internet buscando se manifestar contra a corrupção e no resgate da cidadania. O problema é que a grande maioria é feita por jovens desassistidos por algum conhecimento técnico de formação jurídica, lógica ou de técnica política social. Infelizmente, grupos anárquicos têm se fortalecido nestes grupos on line. Nem sequer se tratam de anarquistas de verdade, mal conhecem o discurso anárquico, sua função, sua lógica e mal conseguem defender suas teorias diante de um sistema democrático ou de um grupo de argumentos lógicos, apenas são pessoas, em grande maioria, frustradas com algo ou alguém, que querem se expressar de algum modo, desabafando suas raivas, suas revoltas em alguma coisa ou alguém. Neste caso, não querem assumir suas culpas pelos erros socais, querem culpar o outro, que, no caso, serão os governos e o Estado, é esta a nova geração, os ciberanárquicos, que povoam nossas redes de comunicação e sites de relação social, do mesmo modo que os ciberpunks de butique povoam nossas ruas nestes eventos. É certo que existem boas pessoas nestes grupos, gente sincera e disposta a fazer o melhor, aperfeiçoar o sistema, lutar para preservar o que temos e promover novas conquistas políticas e sociais, fiscalizar governos e governantes, mas elas são minorias, no momento que, por um lado o povo real, a grande massa, cruza os braços para ações deste tipo, por puro comodismo ou simplesmente com medo das ações violentas que têm se repetido nestas manifestações sociais. O povo quer se expressar, não brigar contra o governo ou contra o Estado, e se estes grupos não são capazes de fazer isto, o povo mesmo não mais participa, esvazia os movimentos. (Antonio Roberto Vigne, cientista político e produtor cultural - [email protected])
Paz
Os senhores do mundo vivem falando em paz. Mas enquanto lemas como “Se queres a paz, prepara a guerra” ou “O homem é o lobo do homem” forem levantados como bandeiras do mundo, como sequer imaginar a paz? Apenas as pessoas de boa vontade têm o direito de falar em paz. Tudo o mais é pura hipocrisia. (Cláudio Jacobus Furtado, Porto Alegre/RS)
Demora
A Justiça está cada vez mais lenta. É muita burocracia. É um tal de publique-se, intime-se, informe-se, dê-se vistas, expeça-se e por aí vai. E cada advogado das partes tem prazos longos demais para ver os processos. Os juízes não têm prazo algum ou, se têm, não cumprem. E isso vai alimentando a ação. Mas, solução que é bom, nada. Os meses passam, os prazos são longos demais e muita gente é prejudicada. Daria para agilizar? (Maria do Carmo de Freitas, Porto Alegre)
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