São Leopoldo tem três candidaturas para prefeito

Em uma ampla aliança com PSB, PCdoB, PRB, PDT, PSL, PSC, PR, PRTB, PSD e PV, o PT tentará se manter no comando de São Leopoldo com o nome do deputado federal Ronaldo Zulke. O PSB indicou Guerino Roso para vice. Integrante da chamada “rota das estrelas”, apelido dado pelos petistas aos municípios que a legenda governa nas regiões Metropolitana e Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo é tido como uma das prioridades do partido no Rio Grande do Sul.

O nome de Zulke foi escolhido no final de junho, após o pré-candidato do partido à prefeitura, o ex-secretário municipal Paulo Borba, renunciar ao posto. Borba teria sido convencido a desistir em função das suspeitas de desvio de dinheiro público na administração do Hospital Centenário durante o governo de Vanazzi, tendo em vista que teria de dar respostas, por ter integrado a administração.

Candidato do PSDB em 2008, quando foi derrotado com menos de um terço dos votos que elegeram Vanazzi, Doutor Anibal Moacir, do PSDB, tenta novamente chegar ao comando de São Leopoldo. Ele tem apoio de PP, PMDB e DEM, e aposta na experiência de vereador com cinco mandatos para chegar à prefeitura do município.

Também se apresentando como uma via alternativa à continuidade do projeto petista, o PPS tentará chegar à prefeitura com o vereador Fernando Henning.

A legenda conta com apoio de PTB, PHS, PTC e PRP. O vice, Doutor Arpini, é do PTB. A coligação, no entanto, ainda luta na Justiça Eleitoral para regularizar sua situação. A candidatura foi impugnada porque o candidato a vice-prefeito não teria se desincompatibilizado do cargo de diretor do corpo técnico do Hospital Centenário nem do cargo de médico em outra instituição no município de Portão.

A aliança, que não cogita ter de trabalhar com um plano B, encaminhou recurso contra a decisão e aguarda julgamento.