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Coluna

- Publicada em 12 de Setembro de 2012 às 00:00

Mercosul parado


Jornal do Comércio
O Mercosul está parado. A suspensão do Paraguai, as eleições na Venezuela e as medidas protecionistas adotadas pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vêm alimentando o impasse no bloco. A adesão da Venezuela já causou problemas, pois não foi referendada pelo Paraguai, que está suspenso até abril do ano que vem por causa do impeachment de Fernando Lugo. As medidas protecionistas adotadas pela Argentina também contribuem bastante com o impasse, gerando críticas até de gente de fora do Mercosul. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, fez críticas veladas a Cristina Kirchner. “É justo afirmar que as recentes atitudes protecionistas de alguns membros do bloco sul-americano não ajudam.”
O Mercosul está parado. A suspensão do Paraguai, as eleições na Venezuela e as medidas protecionistas adotadas pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vêm alimentando o impasse no bloco. A adesão da Venezuela já causou problemas, pois não foi referendada pelo Paraguai, que está suspenso até abril do ano que vem por causa do impeachment de Fernando Lugo. As medidas protecionistas adotadas pela Argentina também contribuem bastante com o impasse, gerando críticas até de gente de fora do Mercosul. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, fez críticas veladas a Cristina Kirchner. “É justo afirmar que as recentes atitudes protecionistas de alguns membros do bloco sul-americano não ajudam.”
Sem articulação
“O bloco está praticamente paralisado. Falta aí maior articulação política”, disse o membro do Parlamento do Mercosul deputado Vieira da Cunha, do PDT. De acordo com ele, o Brasil está se abstendo de ter um papel maior no Mercosul. “O Brasil tem um papel importante aí, a presidente Dilma Rousseff (PT) deveria liderar esse processo para sairmos desse impasse.” Já a questão venezuelana não vai ser muito difícil de superar. “O Paraguai está suspenso. Quando a suspensão acabar, vão ter que conviver”, afirmou.
Coação em Rolante
Enquanto os prefeitos reclamam de dívidas com a União, quem sofre são as pessoas comuns, sem cargo público. Uma leitora da coluna contou uma história de desmando e calote em Rolante, Interior do Rio Grande do Sul. Durante o mandato de Pedro Rippel (PMDB), foi ordenada a desapropriação de 56 hectares para a construção de uma escola técnica federal. Dentro desse terreno, estavam oito hectares em que os pais da leitora, com mais de 70 anos, moravam há 20. “Para conseguir estas terras, Rippel literalmente coagiu os proprietários, ligando insistentemente, ameaçando trancar a entrada dos proprietários em suas terras, dizendo que porque é prefeito, ele manda e desmanda”, relatou. Em nome dos pais, a leitora e o irmão fizeram uma desapropriação amigável, mas a indenização nunca foi paga. A leitora, então, fez uma denúncia ao Ministério Público em Taquara. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, todo o processo foi feito dentro da legalidade. Ficou de mandar as informações a respeito, por escrito.
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