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EGITO

- Publicada em 12 de Setembro de 2012 às 00:00

Tribunal ordena prisão de ex-premiê do Egito


KHALED DESUKI/AFP/JC
Jornal do Comércio
A Justiça do Egito ordenou ontem a prisão preventiva de Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro do presidente Hosni Mubarak. Ex-candidato presidencial, o último chefe de governo da ditadura egípcia está nos Emirados Árabes Unidos.
A Justiça do Egito ordenou ontem a prisão preventiva de Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro do presidente Hosni Mubarak. Ex-candidato presidencial, o último chefe de governo da ditadura egípcia está nos Emirados Árabes Unidos.
A medida foi adotada pela suspeita de envolvimento de Shafiq em um caso de corrupção do governo de Mubarak, em que os filhos do ex-ditador, Gamal e Alaa, também estão envolvidos. Os dois estão presos em uma cadeia próxima ao Cairo, à espera do julgamento.
De acordo com a agência de notícias Mena, eles também respondem por enriquecimento ilícito, falsificação de documentos oficiais e desvio de verba pública.
Em diferentes circunstâncias, o ex-premiê negou as acusações, que disse serem “politicamente motivadas”. Shafiq perdeu a eleição presidencial para o atual mandatário, Mohammed Morsi, vinculado à Irmandade Muçulmana, reprimida durante o regime de Mubarak.
No final de agosto, Shafiq foi incluído na lista de pessoas procuradas pela Justiça. Com a medida, ele teria que prestar depoimento e poderia ser preso ao voltar ao Egito. O ex-premiê também seria proibido de sair do país.
O pedido foi feito pelo ex-deputado Esam Sultan, que acusa Shafiq de haver vendido, em 1993, um terreno público de mais de 40 mil metros quadrados na província de Ismailiya aos filhos de Mubarak por um preço abaixo do mercado. De acordo com as investigações, a documentação das terras foi falsificada.
Desde a revolução popular que forçou a renúncia de Mubarak, em fevereiro de 2011, dezenas de ex-líderes do regime foram processados, e alguns condenados por crimes como corrupção e enriquecimento ilícito.
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