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MECANIZAÇÃO

- Publicada em 28 de Agosto de 2012 às 00:00

Investimento da Massey na Argentina não se refletirá no mercado brasileiro


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Jornal do Comércio
A abertura de uma nova fábrica da Massey Ferguson na cidade argentina de General Rodriguez não causará “estresse produtivo” nas plantas brasileiras da marca, segundo o diretor de marketing da AGCO, Fábio Piltcher. A nova planta, que teve a pedra fundamental lançada há 30 dias e cujas operações devem se iniciar em 2013, será destinada à montagem de tratores de vários modelos e potências, que já são produzidos nas unidades brasileiras. “Essa unidade em nada afetará o andamento das fábricas de Canoas, Ibirubá e Santa Rosa, pois sua produção será absorvida pelo mercado argentino, cuja demanda por máquinas agrícolas tem crescido”, garante o diretor comercial da Massey Ferguson, Carlito Eckert. A ideia é utilizar mão de obra local para atender à linha de produção e desativar a subsidiária da empresa localizada na cidade de Haedo.
A abertura de uma nova fábrica da Massey Ferguson na cidade argentina de General Rodriguez não causará “estresse produtivo” nas plantas brasileiras da marca, segundo o diretor de marketing da AGCO, Fábio Piltcher. A nova planta, que teve a pedra fundamental lançada há 30 dias e cujas operações devem se iniciar em 2013, será destinada à montagem de tratores de vários modelos e potências, que já são produzidos nas unidades brasileiras. “Essa unidade em nada afetará o andamento das fábricas de Canoas, Ibirubá e Santa Rosa, pois sua produção será absorvida pelo mercado argentino, cuja demanda por máquinas agrícolas tem crescido”, garante o diretor comercial da Massey Ferguson, Carlito Eckert. A ideia é utilizar mão de obra local para atender à linha de produção e desativar a subsidiária da empresa localizada na cidade de Haedo.
A estreia da produção no país vizinho tentará reverter os números nada amistosos de vendas para a Argentina. De janeiro a julho deste ano, a empresa comercializou 137 tratores, ante 291 no mesmo período de 2011. Enquanto isso, o restante da região mostra crescimento nas exportações, de 1.767 unidades da marca nos primeiros sete meses de 2011 para 1.969 neste ano. Segundo Piltcher, a demanda argentina anual é estimada em 3 mil unidades. O potencial é estimado em 4 mil unidades para 2013 e deve ser buscado com a fabricação local e o fim das restrições aos embarques. A capacidade ocupada hoje pela produção voltada à Argentina deve ser preenchida por pedidos nacionais e por importações do Paraguai e da Venezuela.
“Não projetamos perda de produção por aqui”, ressaltou o diretor, que projeta compras globais de 55 mil tratores pelos produtores brasileiros em 2013, acima da estimativa de pouco mais de 50 mil para 2012. No próximo ano, também poderão ocorrer os primeiros negócios para países africanos, a partir do programa em negociação entre o governo brasileiro e os países do continente com instituições financeiras, como o Bndes, indústrias e traders (que fazem as operações de compra e venda). A meta foi lançada em 2011. A demora, justificou Piltcher, deve-se à busca de segurança dos contratos de comercialização.
O cenário favorável para a agricultura nacional, com a previsão de colheita de 166 milhões de toneladas de grãos na próxima safra, divulgada recentemente pela Conab, foi apontado por Eckert como possível propulsor da comercialização de máquinas agrícolas no País. Conforme dados da Anfavea, de janeiro a julho de 2012, a empresa comercializou 8.221 tratores, ante as  8.604 máquinas do mesmo período de 2011, uma redução de 4,5% nas vendas.
Em relação às colheitadeiras, foram 408 unidades negociadas no primeiro semestre deste ano, ante as 372 unidades comercializadas no mesmo período de 2011, apontando incremento de 9,7% nas vendas. O executivo espera que as vendas deste ano, em Esteio, repitam os números do ano passado, em função dos bons preços praticados em todas as commodities e do aumento de renda do produtor em torno de 6,5%. A liberação de linhas de financiamento no valor de R$ 20 bilhões também foi apontada como incentivo importante para o mercado.
Entre os lançamentos da marca durante a Expointer, está a colheitadeira MF 32, uma máquina híbrida e versátil adaptada às culturas de arroz, soja e milho. “Essa máquina é ideal para produtores que queiram ter maiores ganhos a campo, pois conta com dois rotores responsáveis pela separação do cereal, o que aumenta a capacidade de colheita da máquina”, diz Piltcher.
A Massey também aposta no mercado de implementos para fenação e silagem para a bovinocultura de corte e de leite com o lançamento da enfardadora MF 1837 e a MF 1745 para fardos cilíndricos. “A fenação é uma maneira de o produtor manter a reserva de alimento para o rebanho”, destaca Piltcher. Para o setor orizícola, a marca lança uma linha de semeadoras e adubadoras MF 300, apostando no cenário positivo das commodities e na prorrogação dos vencimentos das dívidas dos orizicultores gaúchos.
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