A festa dos urubus

Uma dúzia de capivaras mortas. Leitor que foi ao Uruguai preparou-se para mostrar aos filhos a Reserva Ecológica do Taim, mas infelizmente as crianças viram mesmo capincho morto. Eles começaram a contagem desde o momento que, perplexos, resolveram contar os roedores atropelados. A velocidade é limitada a 60 Km/h na extensão da reserva, mas é óbvio que poucos obedecem este limite. Imagina uma colisão em alta velocidade. A ave de rapina faz a festa.

Quantos dias mais até a greve em larga escala do funcionalismo público estar nas manchetes gerais, inclusive do exterior? O estrago já avançou e está na fronteira do caos, se é que não a ultrapassou. Já tivemos o apagão energético, flertamos ainda com o apagão da telefonia celular, há quem tema outro na internet e agora estamos entrando no apagão do serviço público.

Ao comentar o desempenho dos atletas brasileiros nas Olimpíadas, o integrante do Jornal Gente, da Rádio Band AM das terças feiras, Germano Rigotto, mostrou conhecimento de causa - é um maratonista de mão-cheia. O ex-governador elogiou Alessandro Teixeira, número dois do Ministério do Desenvolvimento. Só que o ministro gaúcho é iron man, um ás do triatlo. Quem sabe em 2016 os dois disputam as Olimpíadas do Rio.

Como cumprimentar um alemão, o que ele gosta de comer e beber, seus hábitos e gostos: esses foram alguns dos temas da palestra de ontem “Cultura alemã, para bem receber é necessário conhecer” –, iniciando um ciclo da Escola de Gestão Pública que também enfocará outros países que poderão estar em Porto Alegre na Copa do Mundo de 2014. Certo, o visitante que deve seguir usos e costumes locais, mas não custa caprichar na recepção aos estrangeiros.

O alemão Reinhard Sauer, diretor do Instituto Goethe, discorreu de forma bem-humorada sobre seus compatriotas. Alemão cumprimenta com aperto de mão  e sem beijinhos ou abraços, destacou, mas pode levar flores porque todo alemão gosta delas. A escola poderia trazer também um russo, até para deixar claro que um beijo na boca de homem por lá não é o que se pensa cá. Imagina se vier um maori da Nova Zelândia, cujo cumprimento é uma cuspida no pé do outro.

A senadora Ana Amélia Lemos (PP) joga nas 11 e se vira nos 30. Depois de uma agenda em Santa Maria, Ana Amélia fez questão de jantar com a candidata à prefeitura de Porto Alegre, Manuela D’Ávila (PCdoB), no Restaurante Barranco no final da noite de segunda-feira. O encontro teve a presença do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo (e), que veio a Porto Alegre para reforçar a campanha.

O Página 12, de Buenos Aires, informou que os zeladores e porteiros dos prédios da elegante Recoleta poderão acionar a polícia diretamente através de um botão de pânico. Serão cerca de dois mil no bairro. A proposta foi encaminhada para as autoridades. A coisa anda feia por lá.

A defesa de Roberto Jefferson pelo advogado Luís Francisco Barbosa abriu um flanco apenas sussurrado até hoje: as relações do Poder com empresas privadas da área da telefonia. Até que ponto esta fagulha pode incendiar a pradaria é uma incógnita, vai depender da força do vento. Enquanto isso, alguns advogados da defesa estão concorrendo com as pérolas do Enem.

O projeto Obra Pública Legal, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, estabelecendo parâmetros de segurança nas obras, deverá ser adotado pela prefeitura de Porto Alegre. A formalização de parceria foi feita ontem entre a direção do Sticc e o prefeito José Fortunati.

Defensor do ex-deputado federal Professor Luizinho (PT-SP), Pierpaolo Cruz Bottini procurou responsabilizar José Nilson dos Santos, assessor do parlamentar, conhecido como “Zé Linguiça”, pelos saques realizados do valerioduto. Possivelmente teremos pizza de linguiça, então. Outro advogado, Sebastião Reis, acusou a imprensa dizendo que “só faltou acusar José Dirceu de matar Bin Laden”. Sem chance, doutor. Barack Obama saiu na frente.