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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 15 de Agosto de 2012 às 00:00

Como no turfe


Jornal do Comércio
Neste longo jejum de títulos brasileiros, não recordo momento mais promissor do que este para a dupla gaúcha. O Grêmio completa a sétima rodada consecutiva no G-4, com o Inter sempre em seus calcanhares. Ambos mantêm uma distância confortável de Cruzeiro e São Paulo – e um longo caminho de aproximação até esse surpreendente Atlético-MG. Um ponto favorável a todos eles é que competidores fortíssimos como Corinthians e Santos estão longe, de décimo lugar para baixo. Teriam potencial para ascender nas rodadas seguintes, mas a cada vez fica mais difícil. Campeonato por pontos corridos é como o turfe: competidor que se segura no bloco da frente tem condições de uma arrancada fulminante na reta final. É o caso presente de Grêmio e de Inter.
Neste longo jejum de títulos brasileiros, não recordo momento mais promissor do que este para a dupla gaúcha. O Grêmio completa a sétima rodada consecutiva no G-4, com o Inter sempre em seus calcanhares. Ambos mantêm uma distância confortável de Cruzeiro e São Paulo – e um longo caminho de aproximação até esse surpreendente Atlético-MG. Um ponto favorável a todos eles é que competidores fortíssimos como Corinthians e Santos estão longe, de décimo lugar para baixo. Teriam potencial para ascender nas rodadas seguintes, mas a cada vez fica mais difícil. Campeonato por pontos corridos é como o turfe: competidor que se segura no bloco da frente tem condições de uma arrancada fulminante na reta final. É o caso presente de Grêmio e de Inter.
Para quê?
O Inter tentou – e não levou – o adiamento do jogo de amanhã contra o Corinthians. Pura queimação de filme: cada um deles teve três jogadores convocados para jogos de seleções, e o Timão ainda terá o desfalque de Romarinho (suspenso) para compensar em parte as ausências de D’Ale e Dagoberto. Quer saber? É jogo para placar em branco, a menos que o argentino Martinez estreie de vez, ou que o aterrorizante (contra o Inter) Jorge Henrique faça alguma proeza. O Inter terá uma boa chance de vencer o campeão da Libertadores no quase inexpugnável Pacaembu. O Grêmio tem hoje um jogo para afirmação contra a perigosa Portuguesa (19h30min), deve vencer no Olímpico.
Patetices em série
O sábado passado já parece distante. Mas tenho absoluta necessidade de registrar minha decepção com o futebol brasileiro nos Jogos Olímpicos de 2012. São 60 anos correndo atrás de uma bendita medalha de ouro, várias decisões perdidas, tantos países com pouca tradição futebolística – para dizer o mínimo – conquistando o que o Brasil nunca atingiu. Dói, especialmente quando a derrota acontece de forma tão estúpida como esta de Londres. Uma sequência de patetices que começou com o lateral Rafael, passou por Sandro e terminou na má colocação do goleiro Gabriel, e desmontou o moral do time antes do primeiro minuto de jogo. A reação tardia da equipe e a incompreensível falta de técnica de Oscar, ao errar um cabeceio ao final do jogo, selaram a decepcionante derrota.
No pavor
Férias de verão na Fórmula 1, sem provas até dia 2 de setembro. Que alívio, alguns domingos sem sofrer torcendo por Massa e Senna – eles, sim, inteiramente sofríveis durante quase todas as provas. Tudo indica que até o final do ano os dois terão abandonado a mais importante categoria do automobilismo mundial. E sem poder reclamar, seus resultados falam por si. Ainda mais se confrontados com os de seus companheiros de equipe: Alonso é líder com a Ferrari, Maldonado já venceu no GP da Espanha. Mas a grande ameaça a Bruno Senna é o finlandês Valtteri Bottas, de 22 anos: ele tem treinado mais do que o brasileiro como piloto de testes da Williams. E agrada ao chefão Frank Williams. Aí, nem a grana de Elke Batista vai resolver.
Pitacos
Depois que a Globo surpreendeu muita gente com leitura labial, chega a ser cômico, no recomeço de jogo, ver árbitros e auxiliares cobrindo a boca com a mão para conversar. *** Essa cautela também é adotada por Tite ao passar instruções a seus auxiliares e jogadores à margem do campo. Em treinos e jogos. *** O que o mais cortejado técnico brasileiro do momento ainda não sacou é que aquela história de, para parecer povão, falar palavrões cabeludos em rede nacional durante as coletivas, definitivamente não combina com ele.
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